DIA INTERNACIONAL DE
LUTA PELA ELIMINAÇAO DA DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Pra. Maria Luísa Duarte Simões Credidio
“E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.”
At. 10:34-35”
"A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome. E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. "
Atos 10:43-44
Ação Um Por Todos E Todos Por Um Coração Amizade
Hoje comemora-se o Dia Internacional de Luta pela Discriminação Racial. Esse dia foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e celebra-se em 21 de março em referência ao Massacre de Sharpeville. Nesse dia, em 1960, ocorreu em Sharpeville, África do Sul, um protesto pacífico que foi reprimido pela polícia sul-africana provocando a morte de 69 pessoas e ferindo cerca de 200. Realizada pelo Congresso Pan-Africano (PAC), a marcha pedia o fim do passe, documento que detalhava e limitava a mobilidade da população negra. Para marcar a ocasião, em 21 de novembro de 1969, as Nações Unidas implementaram o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial. O Congresso Pan-Africano (PAC), grupo dissidente do Congresso Nacional Africano (ANC), lançou a campanha contra a Lei do Passe (durante o apartheid, os negros eram obrigados a usar um documento que permitia/impedia o deslocamento em seu próprio país), que deveria ser conduzida dentro do espírito de absoluta não-violência. Mais de 20 mil manifestantes se reuniram em Sharpeville, localizado a cerca de 50 km ao sul de Joanesburgo. A presença de veículos blindados e aviões de combate da força aérea indicaram uma provocação desnecessária por parte do governo, especialmente porque a multidão estava desarmada. Depois que alguns manifestantes, segundo a polícia, começaram a apedrejar policiais e seus carros blindados, os policiais abriram fogo sobre eles com submetralhadoras deixando, pelo menos, 69 mortos e cerca de 200 feridos. Com isso, foi declarado estado de emergência na África do Sul, mais de 11.000 pessoas foram detidas e o PAC e o ANC foram proscritos. Os relatos do incidente ajudaram a concentrar as críticas internacionais ao apartheid na África do Sul. Após o desmantelamento do apartheid, o presidente sul-africano Nelson Mandela escolheu Sharpeville como o local em que, em 10 de dezembro de 1996, ele assinou a nova constituição do país, a qual considerava todos iguais perante a lei.
Mas o que isso tem a ver conosco? Simples: