quinta-feira, 25 de setembro de 2014

GASTOS IMORAIS

Com raras e notáveis exceções, nosso setor público é perdulário.
Os gastos inúteis e desnecessários constituem uma afronta à perpétua penúria em que vivem os setores da educação, saúde e segurança, que deveriam pelo menos solucionar as mais básicas e vitais necessidades da população. A suntuosidade costuma frequentar os poderes Executivo e Legislativo, e as regalias parecem inflar egos e alimentar a ridícula sensação de poder.
Veículos populares e econômicos são pouco frequentes em garagens oficiais, salvo os destinados ao transporte de escolares, pacientes e funcionários dos escalões inferiores, em regra sucateados. Governos que não conseguem suprir a necessidade de médicos, alegando falta de recursos, destinam quantias milionárias a patrocínios e intromissões desnecessárias, como a parada – gay e animalescos rodeios.
Por todo o país, cresce assustadoramente o número de funcionários públicos, mormente comissionados. Comissionados deveriam ocupar cargos técnicos, profissionalizando as administrações, mas não é raro encontrar nomeados estranhos ao setor, até ativistas partidários.
Cidades com apenas dois quarteirões podem contar com Secretários de Trânsito. Municípios absolutamente urbanos pode possuir Secretários para Assuntos Rurais.
A publicidade costuma ser, em muitos casos, absolutamente desnecessária, consumindo fortunas, domesticando mídias e melhorando a imagem pessoal do administrador. Habitantes do norte não precisam saber que uma prefeitura do sul está terminando a cobertura do ginásio de esportes, promessa de campanha do prefeito. É imoral o aumento de gastos em publicidade, em épocas pré-eleitorais.
As inaugurações costumam ser custosas, e são absolutamente desnecessárias, quando não ridículas. Competem, em gastos supérfluos, com o patrocínio de shows artísticos, de artistas que sequer necessitam de apoios culturais.
Vereadores alegam a busca de recursos públicos para o município, para viagens com veículos oficiais ou aéreas, com direito a sofisticadas refeições e estadias. Tal providência não é função de vereadores, que no entanto podem colaborar em tal tarefa, com recursos próprios.
São raríssimas as Câmaras de Vereadores e Assembleias que diminuem proventos de parlamentares e pessoal, e o costume é a escalada do número de assessores e estruturas de apoio legislativo. Enquanto isso, pouco legislam e fiscalizam, razão pelas quais são, justificada e injustamente, tidas como desnecessárias.
Governadores percorrem o estado levando a tiracolo secretários estranhos ao motivo do deslocamento, e acabam recebidos com banquetes onde a presença de convidados estranhos vale como status local. Faixas de agradecimento pela obra ou providência oficial deve constituir motivo de gargalhadas, por povos mais civilizados.
São raros os municípios que contam com cargos comissionados de Administrador Hospitalar, ou Responsável pelo Pronto Socorro. São cargos em que a nomeação de amigos curiosos gera mais problemas que soluções, e acabam resolvidos pela costumeira via da terceirização, quase sempre gerida com amadorismo.
E assim vamos, gastando o que não podemos em coisas que não precisamos.

ELITE PRIVILEGIADA

 
Elite privilegiada
 
 

Muitos se dizem aviltados com a corrupção e a baixeza de nossos políticos.
Eu não, eles são apenas o espelho do povo brasileiro : um povo preguiçoso, malandro, e que idolatra os safados. É o povo brasileiro que me avilta!
Não é difícil entender porque os eleitores brasileiros aceitam o LULA e a quadrilha do PT como seus líderes. A maioria das pessoas deste país faria as mesmas coisas que os larápios oficiais : mentiriam, roubariam, corromperiam e até matariam. Tudo pela sua conveniência.
Com muitas exceções, os brasileiros se dividem em 2 grupos :
1) Os que roubam e se beneficiam do dinheiro público, e
2) Os que só estão esperando uma oportunidade de entrar para o grupo 1.
Por que será que o brasileiro preza mais o Bolsa Família que a moralidade?
Fácil : Com a esmola mensal do bolsa família não é preciso trabalhar, basta receber o dinheiro e viver às custas de quem trabalha e paga impostos.
Por que será que o brasileiro é contra a privatização das estatais?
Fácil : Em empresa privada é preciso trabalhar, ser eficiente e produtivo; senão perde o emprego. Nas estatais é eficiência zero, comprometimento zero e todos a receber o salário garantido, pago com o imposto dos mesmos idiotas contribuintes.
Para mim chega!
Passei minha vida inteira trabalhando, lutando e tentando ajudar os outros.
Resultado : Hoje sou chamado de 'Elite Privilegiada’.
Hoje a moda é ser traficante, lobista, assaltante e excluído social.
Por isso, tomei a decisão de deixar de ser inocente útil, e de me preocupar com este povo que não merece nada melhor do que tem.
Daqui pra frente, mudarei minha postura de cidadão.
Vou me defender e defender os direitos e interesses da nossa 'Elite Privilegiada'
1) Ao contrário dos últimos 20 anos, não farei mais doações para creches, asilos e hospitais. Que eles consigam os donativos com seu Querido 'governo voltado para o Social'.
2) Não contribuirei mais com as famosas listinhas de fim de ano para cesta de natal, de porteiros manobristas, faxineiros e outros (O ABÍLIOTINHA RAZÃO). Eles já recebem a minha parte pelo Bolsa-Família.
3) Não comprarei mais CDs e não assistirei a filmes e peças de teatro dos artistas que aderiram ao Lulismo (lembra, tem que por a mão na merda!).
Eles que consigam sua renda com as classes c e d, já que a classe media que os sustentou até hoje não merece consideração.
4) Não terei mais empregados oriundos do norte-nordeste (curral eleitoral petista). Por que eles não utilizam um dos 'milhões de empregos gerados por este governo'?
5) Depois de 25 anos pagando impostos , entrarei no seleto grupo de sonegadores. Usarei todos os artifícios possíveis para fugir da tributação, especialmente dos impostos federais (IR). Assim, este governo usará menos do meu dinheiro para financiar o MST, a Venezuela, a Bolívia e as 'ONG´s fajutas dos amigos do Lula'.
6) Está abolida toda e qualquer 'gorjeta' ou 'caixinha' para carregadores, empacotadores, frentistas, e outros 'excluídos sociais'. Como a vida deles melhorou MUITO com este governo de esquerda', não precisam mais de esmolas.
7) Não comprarei mais produtos e serviços de empresários que aderiram ao Lulismo. É só consultar a lista da reunião de apoio ao Lula, realizada em Setembro/06. Como a economia está 'uma beleza', eles não estão precisando de clientes da 'Elite Privilegiada' .
8) As revistas, jornais e tv´s que defenderam os corruptos em troca de contratos oficiais estão eliminadas da minha vida (Isto É, Carta Capital, Globo, etc). A imprensa adesista é um 'câncer a ser combatido'. As tv´s que demitiram jornalistas que incomodaram o governo (lembra da Record com o Boris Casoy?) já deixaram de ser assistidas em casa.
9) Só trabalho com serviços públicos privatizados. Como a 'Elite Privilegiada' defende a Privatização, usarei DHL ao invés dos Correios, não terei contas na CEF, B.Brasil e outros Órgãos Públicos Corruptos.
10) Estou avisando meus filhos : Namorados petistas serão convidados a não entrar em minha casa. E dinheiro da mesada que eu pago não financia balada e nem restaurante com petista. Sem Negociação.
11) Não viajo mais para o Nordeste. Se tiver dinheiro, vou para o exterior, senão tiver vou para o Guarujá. O Brasil que eu vivo é o da 'Elite Privilegiada' , não vou dar PIB para inimigo.
12) Não vou esquecer toda a sujeira que foi feita para a reeleição do 'Sapo Barbudo', nem os nomes dos seus autores. Os boatos maldosos da privatização ( Jacques Wagner, Tarso Genro, Ciro Gomes), a divisão do Brasil entre ricos e pobres ( Lula, José Dirceu), a Justiça comprada no STF (Nelson Jobin), a vergonha da Polícia Federal acobertando o PT (Tomás Bastos), a virulenta adesão do PMDB (Sarney, Calheiros, Quércia), a superexposição na mídia do Lula ( Globo) ..
Sugiro que vocês comecem a defender sua ideologia e seu estilo de vida, senão, logo logo, teremos nosso patrimônio confiscado pela 'Ditadura do Proletariado'
Estou de luto! O meu país morreu!
- EU DESISTI DO BRASIL!!!
Luiz Nassif

terça-feira, 23 de setembro de 2014

REINALDO AZEVEDO, MAIS UMA VEZ MATANDO A COBRA E MOSTRANDO O PAU...

Como o Lula já percebeu impossível a vitória de Padilha - o poste sorridente - , o PT patrocina o caos. Eis aí.  E nós, paulistas refratários ao PT, pagamos a conta.  
17/09/2014
às 3:31 POR REINADO AZEVEDO(VEJA)

Caos na cidade de São Paulo foi produzido por entidades ligadas ao PT e com cargo na Prefeitura, comandada por Fernando Haddad


Escrevi ontem aqui que a pancadaria promovida por supostos sem-teto numa reintegração de posse no Centro da cidade de São Paulo não passava de ação partidária. Uma franja ligada ao PT resolveu promover o quebra-quebra na esperança, sei lá, de criar um fato eleitoral.

Essa gente ainda não se deu conta de que a baderna tira, não dá, votos.

O confronto com a Polícia Militar foi promovido pela Frente de Luta por Moradia (FLM), um movimento ligado ao partido, que pertence a um “coletivo”, como eles dizem, intitulado “Central de Movimentos Populares” (CMP), que é também mero esbirro do petismo. Gosto de demonstrar o que afirmo.


Na reportagem do Jornal Nacional, por exemplo, eis que dou de cara com o senhor Raimundo Bonfim, apresentado como coordenador da CMP.
Raimundo Bonfim - JN
Sim, eu me lembrava dele. Escrevi sobre este bravo no dia 14 de agosto de 2013.

Ele pretendia liderar, então, um protesto contra o governo Geraldo Alckmin, que estava sendo convocado pela página do PT na Assembleia Legislativa. Só isso? Não!


Além de coordenador da tal central, o homem é advogado e, atenção!, funcionário da Liderança do PT na Assembleia, com salário, no ano passado, de R$ 11.380.

É isso mesmo o que você entendeu, leitor amigo: é você quem paga a boa vida do sr. Bonfim para que ele ajude a promover o caos.

Na campanha eleitoral de 2012, ele fez caminhada ao lado do então candidato Fernando Haddad, conforme se pode ver abaixo, e posou para fotos com a bandeira do PT. Não é e nunca foi um sem-teto. Trata-se apenas de um militante profissional.
bonfim com haddad
Bonfim PT
Haddad é grato a toda essa gente, que detém cotas na distribuição de moradias populares na cidade. Um dos coordenadores da FLM, que promoveu a bagunça nesta terça, Osmar Silva Borges, ganhou cargo na Prefeitura: virou assessor da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), com salário mensal de R$ 5.538,55. Não foi o único. Também Vera Eunice, coordenadora da Associação dos Trabalhadores Sem-Teto da Zona Noroeste, recebeu uma boquinha na empresa, com salário de R$ 5.516,55. Ou por outra: o grupo que protagonizou as cenas lamentáveis de violência e vandalismo é poder na cidade administrada por Haddad.
Fiquei ainda bastante encantado ou ler e ouvir o depoimento de Juliana Avanci, advogada dos invasores. Contra todas as evidências, contra tudo o que mostravam as TVs, ao vivo; contra todos os fatos, ela afirmou que a Polícia é que deu início ao confronto. A doutora seria apenas membro de uma ONG, o Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos. Apresenta-se simplesmente como uma defensora da causa, sem vínculos com os companheiros.
Pois é… O nome dela está num manifesto de “juristas e advogados” em apoio, então, à candidatura de Haddad à Prefeitura. Ela certamente sabia que o petista, se eleito, faria uma gestão simpática à companheirada e à causa, não é mesmo? E que se note: no hotel invadido e depois desocupado, a polícia encontrou 12 coquetéis molotov.
O que me incomoda nessa gente toda é menos o conteúdo do pensamento, por mais que eu considere lamentável, do que a hipocrisia. Admitam, então, que se trata de uma ação de caráter partidário e que eles avaliam que o caos lhes interessa. Ontem, sustentei aqui que os baderneiros de São Paulo eram apenas os braços operacionais de uma forma de entender o poder, aquela mesma que Lula havia expressado no dia anterior naquela pantomima autoritária e ridícula em frente à sede da Petrobras.
As evidências estão aí.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

AULA DE HISTÓRIA DADA POR LÚCIA HIPPÓLITO

                                                   
 
                                 Aula de História- Lúcia Hippólito, comentarista politica da CBN
Aula de História
(Lúcia Hippólito)

“Nascimento” do PT:
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente       paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
 
“Crescimento” do PT:
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.
“Maioridade” do PT:
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Quem ficou no PT?
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
Lucia Hippolito
O PERIGO É O SILÊNCIO
Eu pediria a todos que receberem esse e-mail o favor de ler o texto por inteiro, com calma e atenção e, se puder e entender que seja pertinente, gastar um tempinho, para reenviá-lo a todos da sua lista.
Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914.
O jovem 'Juscelino Kubitschek', de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos.
Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris.
Como Presidente, modernizou o Brasil.
Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (E AINDA É) querido por todos.
Brasília, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver estudado.
Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta.
Meses depois, diz que 'ler é um hábito chato'.
Quando era 'sindicalista', percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje.
 
Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente.
O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá.
Tranquilo, o rei avisa que não vai.
Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico; como 'Tenente-Enfermeira', e, sua função é recolher feridos nos bombardeios.
Hoje ela é a 'Rainha Elizabeth II'.
Brasília, 2005.
A primeira-dama (? que nada faz para justificar o título) Marisa Letícia, requer 'cidadania italiana' - e consegue.
> Explica, candidamente, que quer 'um futuro melhor para seus filhos'.
E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES BRASILEIROS?
 
Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e o Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando.
> Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.
Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar.
Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo.
Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.
 
Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia.
Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo.
Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso.
A polícia descobre e chama Blair,' que vai sozinho à delegacia buscar o filho'.

Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.
Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso.
O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu 'filhinho nessa sujeira'? ?
 
Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo 'EMB-195', da 'Embraer', por US$ 10 milhões.
Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve.
Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. Gasta US$ 57 milhões e,
AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. 'DO BRASIL NÃO SERVE'.

E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos minutos?
Vamos repassar esse e-mail para nossos contatos!
 
Vamos dar ao BRASIL uma nova chance!
Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.
Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e temos a OBRIGAÇÃO de acordar e lutar antes que seja tarde.
 
'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.'
Martin Luther King
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 

"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria." - Winston Churchill (Ex-Primeiro Ministro Britânico)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O DIA EM QUE DEUS ENTROU NO TWITTER DE SILAS MALAFAIA...

 
O dia em que Deus entrou no Twitter de Silas Malafaia
O Senhor deitado na cama parecia velho e duro, e sábio com aquela barba comprida e desgrenhada. A máscara de argila no rosto começava a vincar formando linhas rígidas na testa.
Ainda na cama, Ele ouviu:

“O capeta tomou lambada, Deus seja glorificado.”

Era a primeira vez que ouvia aquela voz estrídula, que vinha da garganta.

“Quem é esse cara?”, o Senhor perguntou.

“Silas Malafaia”, respondeu o Arcanjo. “O homem tem invocado constantemente o Seu nome no Twitter”.

Deus entrou no Twitter para ler mais sobre aquele homenzinho curioso e ver o que se passava na Terra - havia anos que Ele não dava a devida atenção àquele planeta e seus habitantes.

“Deus vai trazer a luz toda essa roubalheira, mentira e corrupção que tem dominado a nossa nação.”

“Eu vou?”, perguntou-se Deus recostando-se na cadeira. Seus olhos estavam miúdos e pensativos. O Arcanjo antecipou a dúvida do Senhor.

“A nação a que ele se refere é o Brasil”. Deus continuou com a mesma expressão de dúvida. “Brasil é aquele país conhecido pelo futebol e pelos escândalos de corrupção”.

“Ah!”, foi o som que se ouviu saindo de Deus.
“Existe o hormônio masculino, testosterona, e hormônio feminino, estrogênio. Mas não existe hormônio de homossexual.”
O Senhor sorriu com sinceridade ao ler essa passagem. Havia nela qualquer humor nonsense digno de suas criações mais inspiradas, como a vida e os seres humanos.
“Deus trata o homem na bíblia como um ser biológico, sociológico, psicológico e espiritual. Acorda, povo de Deus!”
O Senhor sorriu outra vez.
O Senhor desceu a barra de rolagem do Twitter de Silas Malafaia e descobriu a existência de outras pessoas como ele. Até então nunca tinha ouvido falar de pastores. Esses tinham uma fixação curiosa por homossexuais que nem os querubins mais delicados do Paraíso tinham. Um olhar de espanto apareceu no rosto do Senhor quando Ele leu este tweet de Marco Feliciano:
“O DNA de Jesus não era como o nosso. Ele tinha cromossomos X, todavia os cromossomos Y não eram humanos. Ele era em si Homem e Deus!”
O Senhor balançou a cabeça, “Confesso que não entendi”. Então leu o tweet mais uma vez e disse, “É, não entendi”.
“…Sendo possivelmente o primeiro ato de homossexualismo da história. A maldição de Noé sobre Canaã toca seus descendentes diretos, os africanos.”
A essa altura o Senhor estava visivelmente constrangido e se perguntou o que aquele homem estava falando e o que ele tinha passado no cabelo.
“Eu já fui uma cachorra um dia, e Deus me transformou numa linda Princesa dele!”
“Só se for em sua cabeça”, disse O Senhor erguendo as sobrancelhas grisalhas.
“Você sabia que uma pessoa pode se tornar gay através de uma transferência de espíritos? E que espíritos atuam no sistema nervoso central?”
E o Senhor disse, “De onde vem essa fixação por gays? Quando eu projetei os gays só queria tornar o mundo um lugar mais agradável para viver. Espalhei a homossexualidade em cada povo, por todas as épocas, para fazer paisagismo e ditar a próxima tendência da moda. ”
O Senhor virou-se para o Arcanjo e perguntou: “Esse Deus de que eles estão falando sou eu mesmo?” O Arcanjo confirmou com a cabeça que sim, era Ele, sim.
Siga-me no Twitter: @GuyFranco

Desconstruindo a tese (o verdadeiro avanço social)

00:23- O (pen)último pilar

No final de julho, o M5M da Empiricus, abordou a queda do último pilar econômico, diante de sinais de exaustão do mercado de trabalho.
Além da onda de demissões na indústria, os dados mais recentes do Caged alertavam que as mazelas da política macroeconômica começaram a bater nos demais setores, com o pior resultado de criação de vagas para um mês de maio desde 1992, depois o pior junho desde 1998, depois o pior julho desde 1999...
Apesar das sinalizações contrárias do Caged, o emprego permaneceu na pauta como um argumento supostamente favorável à política econômica vigente, sob a roupagem da taxa de desemprego (cujos vieses já debatemos diversas vezes).
Bem como a redução da desigualdade social... Mas talvez esse - e não o emprego - seja o último pilar econômico.

01:31- A tese
Temos uma política atual fortemente escorada em programas sociais, de forma que o custo do crescimento econômico nulo, da inflação no teto da meta e da deterioração das contas públicas seria - em tese - justificado pela preservação dos empregos e melhora na distribuição de renda diante de uma crise externa...
... uma crise na qual as principais economias do mundo comparáveis à brasileira - e nossos principais parceiros comerciais - têm taxas de crescimento bastante superiores às nossas.
Mas esse não é o cerne de nosso debate, não hoje. Voltemos ao argumento social...

02:02- O verdadeiro avanço social
Dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad) de 2013, divulgados hoje pelo IBGE, mostram que a desigualdade aumentou (!)
O índice Gini, que mede a distribuição da renda, passou de 0,496 em 2012 para 0,498 em 2013, primeiro aumento em doze anos, voltando para o mesmo patamar de 2011.
Agravante: levantamento do Ipea junto aos dados de Imposto de Renda já indicava que os 5% mais ricos, que representavam 40% da renda total em 2006, passaram a responder por 44% da renda total brasileira em 2012.
Mas os dados em questão não seriam um outlier, ou um problema de pequena amostra?
No limite, e por mais que nos esforcemos, o indicador não fornece qualquer evidência de que tivemos melhora na distribuição de renda no atual ciclo de governo:

 
 
02:33- Mercado x Estado (teoria)
A nova matriz econômica tem como mote o aumento da participação do Estado na economia: microgerenciamento, subsídios e muitos gastos públicos.
Grosso modo, a economia lida com três princípios básicos: 

(i) eficiência - o tamanho do bolo
(ii) equidade - a distribuição do bolo
(iii) liberdade - a vontade de comer bolo
A teoria diz que o mercado tradicionalmente resolve melhor do que o Estado questões de eficiência (primeiro Teorema do Bem-Estar).
Quase por definição, o mercado é melhor do que o Estado em termos de liberdade (pois não tem ninguém dizendo o que você deve fazer).
E, por sua vez, o Estado teria a melhor saída para a distribuição. Será?

03:16- Teoria x Prática (descontruindo a tese)
Já sabíamos previamente que os dados referendavam a teoria acima em termos de eficiência: se considerarmos períodos de quatro anos, temos o menor crescimento da atividade econômica desde Floriano Peixoto, ciclo encerrado em 1894.
Hoje tivemos forte evidência de que o Estado também não vem sendo bem sucedido em endereçar a questão da equidade.
Você cresce, você distribui. Os dados apresentados hoje indicam que não temos atingido nem um nem outro.
Se não temos eficiência, liberdade e equidade, o que temos?

04:01- O que os hermanos têm
O Congresso argentino aprovou nesta quinta-feira a lei de estabelecimentos, que dá poder ao Executivo para interferir nas decisões das empresas em geral.
Com isso o governo poderá determinar piso e teto de preços de produtos, multar companhias dependendo de sua política de estoques e ordenar que uma empresa mantenha a produção de determinado produto ainda que o mesmo esteja dando prejuízo (nesses casos, avaliando a possibilidade de subsidíos).
Pelo visto, os hermanos já encontraram a sua saída para (i), (ii) e (iii).
Imagina se a moda pega por aqui?

Publicado  prioritariamente pela Empiricus

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

POR QUE O BANCO CENTRAL TEM QUE SER INDEPENDENTE?

O tema da independência do Banco Central entrou na pauta das eleições de 2014. É fundamental esclarecer alguns argumentos a favor de tal tese, de modo a que o debate assuma um mínimo de racionalidade.
A sociedade brasileira não se dá conta da transcendental importância da autonomia do Banco Central. Cogita-se, normalmente, que esse órgão é parte do Poder Executivo. E, portanto, está subordinado ao arbítrio representado pela capacidade do governo de nomear e demitir dirigentes, tanto como em qualquer outra estatal. Inexiste raciocínio mais indigente.
O equilíbrio do Estado moderno foi delineado por Montesquieu, no “Espírito das Leis”, obra magna publicada em 1748. Nela está definida a independência dos poderes estatais: Legislativo, Executivo e Judiciário. À época, as preocupações dos iluministas diziam respeito ao direito, às leis, guerras, religiões, formas de governo e liberdade. A economia não fazia parte dessas cogitações, a política dominava o cenário. E a emissão de moeda, considerada prerrogativa do soberano, relegada a plano secundário.
Gradualmente, as principais nações do Hemisfério Norte construíram o Poder Monetário em suas estruturas nacionais, ao longo dos séculos seguintes. Foi a cristalização da liberdade fornecida aos Bancos Centrais, para controlar a moeda, mediante a outorga de mandatos fixos a seus dirigentes. Assim, tais casas se tornaram independentes dos demais poderes, sobretudo dos governos de ocasião.
A importância da autonomia do emissor de moeda deriva de fator quase sempre, despercebido. A moeda é o único e exclusivo traço de união material entre os habitantes de um país. Do Oiapoque ao Chuí, apesar de suas múltiplas diversidades, todos carregam no bolso a mesma unidade monetária. E a estabilidade desse padrão é fundamental para manter progresso, paz e coesão nacionais. A moeda não pode ser desvalorizada ao sabor de eventuais oscilações políticas no comando do Executivo. O Poder Monetário, diga-se o Banco Central independente, é parte das instituições pétreas de um Estado democrático de direito, tanto quanto o Legislativo e o Judiciário.
O Banco Central do Brasil nasceu independente em 1964, com seus diretores ostentando mandatos fixos. Em pleno regime autoritário, três anos depois, em 1967, o presidente Costa e Silva exterminou aquela autonomia. A partir de então, o Banco Central foi submetido à total subordinação ao Poder Executivo, representado pelo ministro da Fazenda que indicava seus presidentes. A emissão de moeda passou a ser controlada pela área gastadora do Estado, o Governo Federal. O fim da independência foi causa determinante das tristes quadras inflacionárias de 1970 e 1980, denominadas décadas perdidas.
Compreendendo a importância de autonomia da autoridade monetária Fernando Henrique Cardoso outorgou vasta independência operacional ao Banco Central. Luiz Inácio Lula da Silva manteve as linhas mestras ditadas pelo antecessor, permanecendo o Banco Central infenso à questiúnculas políticas e distribuição fisiológica de poder. Os resultados daqueles anos foram extremamente positivos e animadores. Mas a autonomia do Banco Central é apenas concedida de fato pelo Príncipe, não alicerçada em princípios de direito, regime legal específico ou inscrita na Constituição. Já no mandato de Dilma Rousseff o Banco Central retornou a uma indisfarçável subordinação ao Poder Executivo e a inflação voltou a exibir suas garras.
É fundamental não esquecer que o Brasil viveu dois períodos de grande sucesso no combate à inflação. O primeiro entre 1964 e 1967, quando foi vencida a espiral deixada pelo governo João Goulart. O segundo, a partir do Plano Real, de 1994. Não por acaso as duas etapas em que o Banco Central teve sua autonomia preservada. Seja de direito, na fase anterior ao desmando de Costa e Silva, seja concedida de fato, nos governos de FHC e Lula.
No país há agências federais para regular quase todas as atividades econômicas. Suas diretorias têm mandatos fixos e alternados, para lhes garantir autonomia. Não faz qualquer sentido, que a principal delas, justamente a fiadora da estabilidade da moeda, o Banco Central, não ostente tais características. Não há independência possível sob o fio da navalha de uma demissão ad nutum.
Do ponto de vista de consolidação da democracia é indispensável blindar juridicamente autonomia e independência do Banco Central, transformando-o no quarto pilar da República: o Poder Monetário.

Artigo publicado em primeira mão no Instituto Liberal

TIRIRICA, TSE E A VERDADEIRA IRONIA DAS ELEIÇÕES

Tiririca TSE e a verdadeira ironia das eleies
Quem acha que a maior ironia destas eleições é a candidatura do humorista Tiririca a deputado federal deve reconsiderar. Existe outra campanha que supera em muito a engraçadíssima campanha do palhaço e que coloca todos os indivíduos na posição de palhaços: a campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com o slogan "Você pode escolher o seu destino", a campanha faz uso de diversas analogias que buscam conscientizar o eleitor da importância do voto — o que é um contrassenso, pois o voto é obrigatório, e não há sentido em argumentar se já existe o uso da violência. O regime sobrevive através da propaganda que tenta dar uma legitimidade ao ilegítimo. Porém, o irônico é que esta campanha das eleições 2010, se analisada atentamente, acaba por denunciar toda a farsa do sistema.
Uma peça publicitária faz uma analogia entre a contratação de um funcionário e a escolha de um candidato. O regime tenta fazer parecer que a decisão está nas mãos de cada eleitor, como se eles fossem o dono da empresa e o político o candidato que deve preencher seus requerimentos e obedecê-lo após eleito. E nada poderia estar mais longe da realidade. Além do fato de que cada empresário escolhe individualmente seus funcionários e pode demiti-los quando quiser, outro ponto crucial deste artifício da propaganda estatal foi retumbantemente desmascarado já em 1870 por Lysander Spooner:
Eles [os oficiais eleitos do governo] não são nossos empregados, nossos agentes, nossos procuradores e nem nossos representantes... [pois] nós não assumimos responsabilidade pelos seus atos. Se um homem é meu empregado, agente ou procurador, eu necessariamente assumo a responsabilidade por seus atos realizados dentro dos limites da autoridade que eu conferi a ele. Se eu depositei nele, como meu agente, a autoridade absoluta, ou qualquer autoridade que seja, sobre a pessoa ou propriedade de outros homens que não eu mesmo, eu necessariamente me torno responsável por quaisquer danos que ele possa causar a eles, desde que ele aja dentro dos limites da autoridade que eu concedi a ele. Porém, nenhum indivíduo que tenha sofrido danos sobre sua pessoa ou propriedade, através dos atos do Congresso, pode ir aos eleitores individuais e afirmar que eles sejam responsáveis pelos atos de seus supostos representantes. Este fato demonstra que estes pretensos representantes do povo, de todo mundo, são na realidade os representantes de ninguém.
Um spot de rádio que faz um apelo para que aqueles que não são obrigados a votar votem, diz o seguinte:
[Pessoa 1] - E aí, o que você vai querer comer?
[Pessoa 2] - Qualquer coisa, escolhe aí você.
[Pessoa 1] - Ok!
[som de campainha] Blim-Blom
[Entregador] - Entrega! Pizza de dobradinha com jiló e borda de chocolate. Aqui ó, sua notinha.
[Pessoa 2] - Arghh.
E se pedir uma pizza fosse realmente como escolher os candidatos? As pessoas vão às urnas escolher seu sabor preferido. A pizza vencedora é entregue todo domingo durante quatro anos nas casas de todos, mesmo daqueles que não gostam de pizza ou que estão de dieta. No fim de cada ano, um funça da Receita Federal bate em todas as portas recolhendo o IP, imposto da pizza. Os dois maiores partidos são o PM, partido da mozarela — altamente apoiado pela indústria laticínia —, e o PC, partido da calabresa — que recebe verbas dos produtores de carne. Dentro dos partidos existem subdivisões. O PC conta com as alas da calabresa com cebola e sem cebola. A principal bandeira dos cebolistas é a satisfação de todos; quem não gosta de cebola pode deixá-las de lado no prato, ao passo que, se a pizza fosse entregue sem cebola, os que a desejassem não teriam opção. Já o apelo dos sem-cebola é priorizar nossas crianças, que odeiam cebola. Esta retórica mantém os sem-cebola como facção dominante do PC. O PQQ, partido da quatro queijos, e o PP, partido da portuguesa, nunca conseguiram chegar à marca de 10% dos votos. No final, as pessoas que preferem um destes acabam votando ou no PC ou no PM, apenas para tentar impedir a vitória do sabor que elas gostam menos. Já o PA, partido da aliche, jamais conseguiu chegar a 1% dos votos. Hoje, após quatro anos de PM, o PC é o favorito nas pesquisas.
Alguém em sã consciência — com exceção dos beneficiários diretos, como os produtores do ingrediente vencedor ou os membros dos partidos — apoiaria tal arranjo de fornecimento de pizza, onde cada indivíduo teria 0,0000000001% de influência sobre o gasto de seu dinheiro? No entanto este arranjo é apoiado por uma maioria quando se trata do fornecimento de bens e serviços considerados muito mais importantes que a pizza!
Porém, para desespero dos ideólogos do estado, milhões de indivíduos têm ciência da palhaçada em que consiste este sistema, e demonstram isto por meio dos chamados 'votos de protesto'. No Rio de Janeiro, os humoristas do Casseta e Planeta lançaram a candidatura não oficial do macaco Tião; em 1988, o animal recebeu 400 mil votos e ficou em terceiro lugar na eleição para prefeito. Ainda mais expressiva foi a votação que o rinoceronte Cacareco recebeu para vereador de São Paulo em 1958, 100 mil votos, sendo que o partido mais votado na época não chegou aos 95 mil votos. Após o surgimento da urna eletrônica, este voto de protesto adquiriu nova forma, pois se tornou impossível escrever qualquer nome nas cédulas de papel. Em 2002, uma figura caricata que aparecia no horário eleitoral gritando e se portando como um louco foi o deputado federal mais votado da história do país; Enéas recebeu mais de um milhão e seiscentos mil votos. Este ano, quem desponta como provável recebedor dos votos cacarecos é o humorista Tiririca, com a candidatura mais escrachada já vista. Ao contrário de Enéas, que era uma piada que se levava a sério, Tiririca se assume uma piada. E é uma piada de uma piada maior ainda, as eleições.
Esta forma de protesto realmente vale a pena? Ao denunciar a fraude que é o estado, Hoppe atentou para o fato de que:
"Uma das coisas que mais ameaça o estado é o humor e a risada. O estado presume que você deve respeitá-lo, que você deve levá-lo muito a sério. Hobbes dizia que era algo muito perigoso o fato de as pessoas rirem do governo. Portanto, tente sempre seguir a seguinte regra: ria e zombe do governo o máximo possível."
Os estatistas estão cientes da ameaça que o humor representa. O ministro da cultura criticou o deboche que Tiririca faz da democracia; o candidato ao governo do partido aliado Aloizio Mercadante exigiu que ele mudasse o tom da campanha. Candidatos adversários usam seu tempo no horário eleitoral para lembrar os eleitores que voto é coisa séria[1]; coisa que a propaganda oficial do regime sempre tenta frisar com suas analogias sem sentido. O ataque ao deboche vem até de articulistas liberais. Alguns dizem que este tipo de "protesto contra o governo" é um tiro que sai pela culatra, pois o partido de Tiririca é da base aliada do PT. Mas eles pecam ao considerar que isto seja um protesto contra o governo. Não é. É algo muito mais relevante; é um protesto contra o estado. Protestar contra o governo atual é o papel da turma da oposição, que, com seus ataques pueris contra determinado partido, acabam na prática apenas legitimando o sistema — segundo eles o problema não é o voto, mas sim em quem se vota. Ao invés de direcionar seus esforços para acabar com o sistema de eleições de pizzas, eles lutam por uma azeitona a menos na pizza de mozarela — ou uma azeitona a mais, já que Serra se diz à esquerda de Lula, prometeu duplicar o bolsa família e, onde governou, implementou depravações à propriedade privada, como a nazista lei antifumo. Meu sabor predileto é calabresa com cebola, mas não vou fazer campanha pelo PC porque não quero impor à força minha preferência aos outros. Na falta de alguém que defenda mudanças não apenas no conteúdo, mas também na forma, resta-nos apenas ridicularizar o sistema.[2]
Como concluiu David Heleniak em seu artigo Zombe do Voto,
Quando podemos escolher somente entre candidatos a serviço da elite governante, votar se torna uma piada. Voltaire, o indiscutível líder do Iluminismo, tinha como principais armas o humor e a sagacidade e, 'diante do absurdo, ele ria'... Ao fazer pouco caso do poder divino dos reis, os iluministas o destruíram. Este ano, zombe do voto ou nem saia de casa.

Notas

[1] Um candidato nos fornece outra analogia fabulosa, dizendo para não votar em palhaços, pois, "se algum dia você sofrer um acidente, não vai querer que quem vá te socorrer seja um palhaço". Seria então para votarmos em médicos para deputado federal? Seria ele próprio um médico? E quando sofrermos um assalto, queremos que seja um médico que vá perseguir o ladrão? Enfim, ao tentar defender a seriedade de um sistema criminoso, o candidato acaba nos ajudando ainda mais a perceber qual é a verdadeira piada.
[2] É importante ressaltar que, aquele que escolhe protestar votando em Tiririca ou em outro candidato do tipo, não está votando nas propostas destes candidatos, e muito menos é responsável pelas atitudes que eles venham a tomar durante seus mandatos — que, acredito, serão tão ruins quanto a de todos os outros candidatos, já que nenhum candidato se propõem a diminuir o estado. Votar nestes candidatos não significa sancionar seus atos. Ao contrário, este tipo de voto manda a mensagem de que nenhum político possui legitimidade alguma para exercer o poder que exerce sobre nós. Ter alguém como o humorista Tiririca — de preferência como o mais votado — no Congresso representa uma desmoralização de todos os atos desta casa, que é imoral per se.

Publicado em JUSBRASIL, em 11/09/2014

ZONA ELEITORAL

ZONA ELEITORAL
Pedro Israel Novaes de Almeida
Com todos os defeitos e abusos, as campanhas eleitorais de outrora eram bem mais divertidas.
Times de futebol ganhavam uniformes e bolas. Dentaduras, tamanhos grande, médio e pequeno, iluminavam o sorriso dos eleitores.
Camisetas nunca faltavam. A princípio, eram roupas de sair, mas com o tempo viravam pijamas, e acabavam como panos de chão ou panos de lustrar móveis e sapatos.
Canetas, réguas, lixas de unha, calendários e chaveiros, além de telhas e tijolos, eram disputados. Casamentos e batizados tinham garantidos o churrasco, bolo e bebidas, desde que escolhidos os padrinhos certos.
Pobres escolhiam as caronas que eram insistentemente oferecidas. No dia da eleição, as caronas traziam os eleitores, mas a volta era difícil, pois após o voto a caminhada era certa.
Grupos de eleitores eram confinados em grandes quintais, e ali alimentados, saindo para o voto sem serem assediados pelo candidato adversário. Por serem manejados como gado, compunham o chamado curral eleitoral.
Candidatos cuidavam de solapar a propaganda e brindes dos adversários. Era praxe divulgar que o candidato que distribuía notas de 10 estava, na verdade, distribuindo notas de 50. Quem havia recebido 10 sentia-se enganado, e acabava não entregando o voto vendido.
Na apuração, escrutinadores, manejando uma disfarçada caneta, completavam o voto em branco, elegendo seu candidato favorito. Um eleitor, no começo da votação, colocava na urna uma propaganda, e levava para a rua a cédula original. Tal cédula, preenchida, era entregue a quem vendia o voto, e colocada na urna, e assim outra cédula virgem, original, ganhava a rua, em ciclo que durava o dia todo.
Comícios eram animados por cantores, tão famosos quanto as posses dos candidatos. Bêbados, previamente insuflados, e valentões encomendados, atrapalhavam o evento.
O povo era cumprimentado e saudado, sentindo-se o dono da festa. Cabos eleitorais brigavam entre si, tornando-se perpétuos desafetos, enquanto os candidatos retomavam a amizade alguns dias após o pleito.
Panfletos anônimos só não chamavam o adversário de santo, e boatos circulavam com insistência. Era um festival de imoralidades, a um só tempo condenadas e aplaudidas.
A propaganda, na rádio, era transmitida em bom ou péssimo som, ao sabor da preferência partidária do proprietário. Jornais, que sempre se intitulam imparciais, noticiavam que um candidato tinha por hábito ajudar os pobres, e outro atropelá-los.
As eleições de hoje são menos escandalosas e mais silenciosas, mas igualmente imorais. As campanhas iniciam educadas, mas aos poucos reina a pancadaria, com mentiras e promessas escandalosas. Candidatos, a maioria, são ofertados como produtos de fácil e simpático consumo, em embalagens que mascaram sua real aparência.
Na imoralidade de ontem, restava o benefício de um amontoado de brindes, e a sensação de haver sido respeitado, por pelo menos um dia. Na imoralidade de hoje, podem restar aos eleitos os brindes dos mandatos.
Pouco mudamos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

PROJETO DO PT

Colunista J.R. Guzzo, da revista Veja, analisa qual é o "projeto" de poder do PT. (Eduardo - Assessoria)
Colunista J.R. Guzzo, da revista Veja, analisa qual é o "projeto" de poder do PT. (Eduardo - Assessoria
 
 


Vamos botar nossos narizes de palhaços?

Friboi virou lavanderia...Já era de se esperar...

TUMA JUNIOR DIZ QUE RELAÇÃO JBS FRIBOI COM OS GOVERNOS DO PT É A MAIOR “LAVANDERIA DA HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA”.
Tuminha e Friboi 
Mais uma denúncia quente do delegado de polícia e ex-secretário nacional de justiça do Governo Lula, Romeu Tuma Junior, esquenta o debate político no Brasil em 2014. Depois de desnudar o PT através do livro Bomba, Assassinato de Reputações, Tuminha entrou de sola nos governos do PT ao tratar das eleições deste ano. Ao responder na rede social Twitter ao engenheiro civil e professor da Universidade Federal do Paraná, Ossami Sakamori, Tuma Junior levantou a bola para um assunto de extrema gravidade. O professor Ossami Sakamori trouxe a Tuma Junior a informação da gigantesca dívida do grupo empresarial JBS Friboi com o BNDES, que beira a R$ 30 bilhões, sendo que a empresa vale apenas R$ 8 bilhões. Leia mais aqui. 
A coisa engrossou quando o professor da Universidade do Paraná informou a Tuma Junior que o Grupo JBS Friboi bancará a campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2014. O ex-secretário nacional de justiça do governo Lula, um homem dos mais bem informados da república, bateu pesado ao responder Ossami Sakamori. Tuminha garante que quando tudo vier à tona quanto a relação JBS Friboi e Governos do PT, o Brasil verá  aquilo que ele diz ser “A MAIOR LAVANDERIA DA HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA”.  Fonte: .canalgama