Pra. Maria Luísa Duarte Simões Credidio.
Inspirada em "Teologia Aplicada" do Pr. Miguel Horvath


     Suicídio pode ser definido como "a autodestruição, mediante a supressão intencional da própria vida" usando para isto qualquer meio, seja por meios súbitos e violentos, seja também pelo enfraquecimentoproposital do próprio corpo, seja por exposiçao proposital a enfermidades ou agentes fatais.
     A  Bíblia ensina claramente que a vida é um dom de Deus. A longevidade é uma dádiva do Senhor. Se o dom da vida é do Senhor, nenhum homem tem o direito de tirar a vida de seu semelhante ou a própria vida. O sexto mandamento proíbe o homem de tirar a vida de quem quer que seja: "Não matarás" (Ex 20.13. A Bíblia também ensina que Deus tem planos para a vida de cada um(Jr 29.11-13). Se o homem quer ser feliz, deve obedecer aos planos de Deus. Nenhum motivo justifica o fato do homem querer tirar a sua própria vida. Deus em sua onisciência sabe quando deve fazer cessar a vida de cada um.
     Jesus ensinou que devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos (Mt 22.39). Com isto Jesus deixa bem claro que o homem tem que amar a sua própria vida de valorizá-la, da mesma forma deve amar a vida do seu próximo e valorizá-la. Todos os seres humanos são criaturas de Deus e só Ele tem o direito de tirar a vida. Ele é quem a dá e quem pode tirá-la. Com muito mais razão o cristão verdadeiro, que pela fé em Jesus torna-se filho de Deus, pode atentar contra a própria vida.
     É bom lembrar também que o suicídio não traz solução para nenhum mal ou nenhum problema; ao contrário agrava-a, pois a vida do homem não se extingue com a morte. Há vida além do túmulo para todos: no gozo eterno ou no sofrimento eterno. Quem se suicida pensa erradamente que põe fim aos seus problemas. A alma humana é indestrutível. O caminho para todo e qualquer problema está em voltar-se para Deus e obedecer aos seus mandamentos.