quarta-feira, 28 de maio de 2014

PELO MENOS OS MORADORES TEM BOM SENSO...

CONSULTORIA DIZ QUE PETROBRAS TEM 32% DE CHANCES DE FALIR

 


 Segundo estimativas da consultoria norte-americana Macroaxis, a chance de a Petrobras ir à falência nos próximos dois anos é de 32,4%, . De acordo com o relatório da Macroaxis, esta possibilidade está muito acima da média do setor.

Os critérios adotados garantem que só uma empresa com mais de 90% de riscos de falência têm grande chance d...e quebrar nos próximos dois anos. Por outro lado, empresas com menos de 15% de probabilidade de falência têm tendência a apresentar crescimento nos próximos dois anos.

A metodologia é baseada em uma função linear que mede a saúde financeira e a estabilidade econômica da companhia. A empresa é especializada em fazer este tipo de cálculo para investidores. A probabilidade de a petroleira OGX , de Eike Batista, que pediu recuperação judicial (antiga concordata), tem probabilidade de quebrar menor que a da Petrobras: 30,8%.


Publicado por Malu Simões
 

QUEM PARIU A COPA QUE A EMBALE



De vez em quando me vem à lembrança a figura do Lula oferecendo o Brasil para sediar a Copa de 2014, com aquele ar de Moisés malandro levando o povo à terra prometida. Entre os anos de 2003 e 2007, o governo brasileiro suou o topete para alcançar o espetacular objetivo. Sempre fui contra.

Antes da Copa da África do Sul, a propósito do “Let it be! (Pois que seja!)” com que o bispo Desmond Tutu respondeu aos jornalistas que lhe perguntaram se os estádios sul-africanos não se transformariam em elefantes brancos, eu escrevi: “A FIFA impõe aos países eleitos para acolher seu empreendimento exigências que só se cumprem despejando bilhões de dólares nos seus cofres, nas betoneiras das construtoras e nos altos fornos das siderúrgicas. Se fosse bom negócio, não faltariam empreendedores interessados em bancar a festa porque sobra no mundo dinheiro com tesão para o crescei e multiplicai-vos”.

Contudo, os delírios de grandeza e a notória imprudência do líder máximo do petismo nacional mobilizaram a opinião pública que aceitou a Copa como um dos símbolos símbolos do Brasil potência emergente. A maior parte do povo brasileiro, do mesmo modo como espera o último dia de qualquer prazo para fazer o que deve, esperou o último ano anterior ao evento para perceber o descompasso entre o oneroso Brasil da FIFA, para inglês ver, e o carente Brasil dos brasileiros. E aí, alguns pularam, irresponsavelmente, do oito para os oitocentos: “Não vai ter Copa!”. Como não vai ter Copa? Vai ter, sim, e não serão alguns milhares de meliantes presunçosos que vão impedir a realização do evento. A estas alturas, com o pouco de vergonha que nos reste na cara, faremos a Copa.

O que me traz novamente ao tema é o fato de que Lula quis fazer uma borboleta e produziu um morcego. Os espaços que nestes dias a mídia do resto do mundo dedica ao Brasil, em vez de exibir as maravilhas nacionais como sonhava o Lula, estão tomados por severas admoestações aos viajantes sobre os riscos de vir ao nosso país. Nosso cotidiano, descobrem, é assustador. A potência emergente foi tomada de assalto pelo crime organizado, tanto nos últimos andares do poder, no grande mundo, quanto no submundo. (Não por acaso, A Tomada do Brasil é o título do meu próximo livro). Basta-nos assistir os noticiosos do horário noturno para nos depararmos com cenas que ora lembram ocorrências de países em guerra, ora nos nivelam com as mais atrasadas republiquetas da África Subsaariana.

Se Lula, se Dilma, se o petismo dominante pretenderam transformar a Copa numa excelente oportunidade para o marketing pessoal, político e – até mesmo – nacional, seus burros empacaram dentro d’água. Foi mal, para dizer como a gurizada destes tempos. A atualidade brasileira, a violência e a insegurança de nossas ruas fazem lembrar o que Eça de Queirós escreveu numa crônica de 1871 quando se falava, em Lisboa, sobre os turistas que viriam à terrinha com a construção de uma ferrovia ligando Portugal à Espanha. Escreveu então o mestre lusitano: “A companhia dos caminhos de ferro, com intenções amáveis e civilizadoras, nos coloca em embaraços terríveis: nós não estamos em condições de receber visitas”.

Não estamos, mesmo. Mas agora, quem pariu a Copa que a embale. Que apresente e justifique ao mundo, aos nossos visitantes, o Brasil real, a insegurança das nossas ruas, a violência do cotidiano nacional, nossa incapacidade de cumprir prazos, a limitação monoglota de nossos aeroportos, hotéis, restaurantes e taxis e as muitas tentativas de passar-lhes a perna a que estarão sujeitos. É o lamentável Brasil de 2014.

Por: Prof. Percival Puggina

#DEVOLVEMEUTROCO


INICIAMOS HOJE UMA CAMPANHA CONTRA EMPRESAS E VENDEDORES AUTÔNOMOS QUE ABUSAM NA HORA DE DEVOLVER O TROCO. CONTAMOS COM O APOIO DE TODOS QUE JÁ FORAM VÍTIMAS DA ESTRATÉGIA DO 1,99!
Fonte: JusBrasil
Publicado por Malu Simões

Justificativa da campanha:
Há alguns anos o consumidor brasileiro vem convivendo com esta prática muito comum no comércio em geral. Supermercados, Lojas, lanchonetes, taxistas, cobradores de ônibus e por aí vai. Num primeiro momento, a prática pode revelar-se inocente e insignificante, já que, do ponto de vista econômico, alguns centavos não afetarão significativamente o bolso do consumidor. Para o comerciante, no entanto, ao final de 1 ano os centavos não reclamados pelo consumidor resultam em quantias bastante interessantes.
Mas a discussão não finda entre as duas partes. Há um bem maior em jogo: A relação de consumo. Um valor indispensável à manutenção da convivência harmônica e pacífica em sociedade, e que transcende à esfera individual. Portanto, mesmo que um consumidor abra mão dos seus centavos por achar uma bagatela, a prática de não devolvê-los desequilibra todo um sistema que precisa ser protegido em nome da coletividade. A Relação de Consumo está tutelada, especialmente, pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Lei 8137/90, mas precisa da vigilância de todos nós.Por isso decidimos investigar mais a fundo a questão, e para não correr o risco de cometermos equívocos, decidimos confirmar nossas suspeitas junto à gerentes de algumas unidades de supermercados, lojas, além de outras experiências em taxis e transportes coletivos. Ao mesmo tempo, colhemos informações de natureza fiscal junto a amigos que são profissionais das áreas contábil e fiscal, portanto, acostumados a lidar com os detalhes envolvendo operações comerciais.
Segundo um dos gerentes consultados, sua loja possui um movimento médio de 10.000 consumidores por mês. Lhe convidamos, então, a seguinte situação: se o consumidor for ao supermercado todos os dias da semana, e ficarem lhe devendo um centavo por dia, em uma semana terão lhe subtraído R$0,07 (sete centavos de Real); em um mês serão R$0,28 e, em um ano R$3,36. Multiplicando esse número por 10.000 (dez mil), que é o número médio de consumidores que frequentam mensalmente o supermercado em questão, teremos ao final do ano a soma de R$33.600,00 (trinta e três mil e seiscentos reais).
Obviamente, o exemplo acima transcrito levou em conta apenas uma das menores lojas da rede de supermercados em avaliação, e também o fato de tirarem do consumidor apenas um centavo a cada vez que vá ao supermercado, pois há situações em que o cliente sempre esquece de comprar alguma coisa e retorna ao estabelecimento, que fica, muita das vezes, devendo até dois, três ou mais centavos.
Quando colocamos a situação para colegas da área jurídica, alguns indagaram: – E daí? O comerciante precisa levar em conta eventuais perdas no seu negócio.
Contudo, um pequeno detalhe foge aos olhos menos atentos: as eventuais perdas experimentadas pelo comerciante já estão embutidas no preço final dos produtos que comercializa, após uma equação denominada cálculo atuarial. A título explicativo, o cálculo atuarial consiste, em síntese, em uma operação matemática em que são levados em conta, além de parâmetros puramente financeiros, parâmetros de natureza estatística e probabilística, visando estudar e quantificar os diversos eventos relacionados com a atividade empresarial, a fim de determinar o preço final dos produtos.
Ultrapassada essa fase, nova indagação: – Mas, qual é a relevância jurídica desta questão, já que R$3,36 ao ano não podem ser considerados um prejuízo substancial no bolso de muitos consumidores?
Pode até não ser uma quantia considerável para o consumidor, mas para o fornecedor é algo muito valioso, se levarmos em consideração que toda a atividade fiscal em torno dos seus negócios tomará como base o seu faturamento e para a sociedade é muito prejudicial, se considerarmos a insegurança e o desequilíbrio nas relações de consumo.
Para fins tributários, a atividade do Fisco tomará como parâmetro para o recolhimento de impostos aqueles valores expressos no cupom fiscal que é emitido para o consumidor.
Exemplificando: se um produto custa R$1,59, mas o consumidor no ato da aquisição pagou R$1,60, o valor que será faturado e declarado à Receita Federal, como percebido pelo estabelecimento comercial, será o primeiro, ficando de fora o centavo restante que, no final de um ano, irá se transformar numa quantia muito interessante para a empresa, sobretudo em se tratando das grandes redes de varejo do país. Como popularmente dito, é uma grana “de lambuja” para o comerciante. Sem falar nos impostos estaduais.
Na situação narrada linhas atrás, envolvendo a pequena loja de uma rede, R$33.600,00 significam, por exemplo, a aquisição de um veículo novo para sua frota. E isso porque estamos falando de uma só loja, e de pequeno porte! O fornecedor, então, não desembolsou sequer um centavo na aquisição de um bem. Quem desembolsou, claro, foram 10.000 consumidores que nada sentiram no bolso.
O Código de Proteção e Defesa do Consumidor embora não possua nenhum artigo expresso que cuide da questão envolvendo o troco, tem sua sistemática orientada no sentido de que o consumidor não pode ser prejudicado nas relações de consumo, permitindo, então, que exija o arredondamento do preço para o menor valor.Além disso, também não é lícito ao fornecedor empurrar as famosas “balinhas” como troco, pois, assim, estará incorrendo em prática abusiva, capitulada no art. 39, inciso I, do CDC, além de incursão, ao menos do ponto de vista formal, no art. , inciso II, da Lei nº. 8.137/90, que define os crimes contra as relações de consumo.
Levando em consideração o que foi dito, essa prática apontada como marketing comercial, pode ser considerada crime inclusive. Apropriação indébita, Sonegação fiscal, lavagem de capitais, publicidade enganosa são alguns tipos penais que conseguimos visualizar rapidamente nas hipóteses. Como afirmarmos, as condutas quando consideradas isoladamente aparentam insignificância, porém, o acumulo de condutas semelhantes por vários estabelecimentos e vendedores autônomos, afetam consideravelmente o bem jurídico protegido. É a lógica da Teoria dos delitos acumulativos.
Para suprir a falta de legislação que cuidasse da questão envolvendo o troco, no ano de 2007 foi proposto o Projeto de Lei nº. 1.758/07 (disponível em http://www2.câmara.gov.br/proposicoes), de autoria do Deputado Silvinho Peccioli, que dispunha sobre os procedimentos a serem adotados quando não fosse possível a devolução integral do troco. Previa o art. 3º do referido PL que “em todos os casos em que surgirem diferenças menores que R$ 0,05 (cinco centavos) e for impossível a devolução do troco exato, a diferença será sempre a favor do consumidor”.
O referido PL, infelizmente, foi arquivado em 2011. Portanto, os consumidores continuam sem poder contar com norma específica regulando a matéria. Nada obstante, o arredondamento para menos ainda continua sendo a orientação dos órgãos de defesa do consumidor aos comerciantes nos casos envolvendo a falta de troco, já que o consumidor não deve ser prejudicado nas relações de consumo.
Sendo assim, o consumidor brasileiro deve ficar mais atento aos pequenos detalhes que envolvem as transações comerciais, sem que dependa de institutos jurídicos para lhe amparar. Deveria dispor um pouco de seu tempo para analisar pequenas situações que, isoladamente, lhe parecem inocentes, mas que em proporção coletiva ocasionam um lucro enorme para o fornecedor de produtos e serviços. O consumidor educado, informado, consciente, ainda é o agente mais eficaz a regular o mercado, pois tem a atividade de consumo totalmente orientada e refletida. Não somos contra o lucro dos empresários, desde que ele seja lícito e moral.
Nesse momento o Brasil está recebendo turistas de diversos lugares do mundo que valorizam e respeitam as relações de consumo e a moeda de seus países, por isso, sentirão um enorme constrangimento quando não receberem seus centavos de troco. Iniciamos esse movimento para mostrar que essa não é a nossa cultura ou uma fraqueza da nossa economia. Todos nós sentimos isso na finalização de uma compra, mas temos um único defeito: não sabemos exigir nossos direitos.
Então vamos enumerar algumas medidas para iniciarmos o movimento #devolvemeutroco:
          1. em QUALQUER compra, EXIJA o seu troco, mesmo que você não precise dele. Pegue suas moedas e doe à um irmão necessitado na porta do estabelecimento. Esse é o primeiro passo para mudar o mal hábito que está implantado.
          2. Se o fornecedor se recusar ou falar que não tem troco certo, informe que o valor deve ser reduzido para menos. Se o produto custa 3,96 e não tem 4 centavos de troco, que baixe e dê uma moeda de 5 centavos. Se não tiver, dê uma de 10, se não tiver, uma de 25, se não tiver, que dê uma de 50 centavos e por aí vai…
          3. Se ele lhe oferecer “balinhas” no lugar do troco, diga que faz mal para os dentes e peça gentilmente seu troco. Se ele se recusar, não quebre nada, chame a polícia.
          4. Nunca perca seu direito. O estabelecimento que lhe provoca constrangimento como este será obrigado à lhe indenizar por isso.
          5. Em taxi e transporte coletivo a situação é a mesma. Não há negociação. Lembre-se sempre que sua exigência está à serviço da coletividade e não do seu bolso.
          6. Compartilhe esse texto e as fotos referentes a ele com a hashtag #devolvemeutroco para que chegue ao conhecimento público e o congresso faça algo para mudar. Será difícil encontrar um parlamentar que tenha coragem de enfrentar grandes empresários e comerciantes que adotam tal prática, mas não podemos desistir!

terça-feira, 27 de maio de 2014

Doenças decorrentes da poluição do trânsito geram perdas de R$ 7,7 trilhões anuais, diz OCDE


Leipzig, Alemanha - A poluição decorrente dos uso de veículos está causando perdas estimadas em US$ 3,5 trilhões (R$ 7,7 trilhões) ao ano devido a mortes prematuras e doenças, contados apenas os países desenvolvidos, a China e a Índia. O valor é maior que o PIB do Brasil, estimado em quase R$ 5 trilhões. É o que divulgou nesta quarta-feira (21) a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), durante seu Fórum Internacional de Transporte, realizado em Leipzig, Alemanha.
De acordo com a organização, que reúne países desenvolvidos e em desenvolvimento, o valor é decorrente de nova metodologia de contagem feita pela OMS (Organização Mundial de Saúde) que apontou o número anual estimado de mortes decorrentes da poluição dos transportes em 3,5 milhões de pessoas ao ano em 2012, valor cerca de 10% superior ao registrado no levantamento anterior, de 2010. Segundo o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, o número de mortos decorrente da poluição do transporte é maior que o estimado de mortes causadas por contaminação da água e falta de coleta de esgoto no mundo.
Para ele, o problema vem crescendo por causa de dois fatores, o aumento do número de pessoas com acesso a veículos e a falta de transporte público, aliado à falta de políticas públicas para reduzir a poluição dos transportes. Segundo Gurría, os países devem agir o quanto antes e a primeira medida deveria ser o fim do subsídio ao diesel, combustível mais poluidor que a gasolina e outros. "Não há justificativa ambiental para taxar o diesel menos que a gasolina", disse Gurría durante entrevista na tarde desta quarta-feira (21).
CHINA - De acordo com os dados divulgados pela OCDE, o crescimento dos custos estimados com mortes e doenças causadas pela poluição foi puxado pela China, que sozinha representou US$ 1,4 trilhão, valor próximo ao dos países desenvolvidos (EUA, Canadá e União Europeia), que somaram R$ 1,7 trilhão. A pesquisa atribui que uma parte das mortes decorrentes de ataques do coração, alguns tipos de câncer e problemas pulmonares são decorrentes da poluição.
No caso da União Europeia, por exemplo, metade de todas as mortes por essas causas são associadas à poluição atmosférica específica dos transportes. Segundo o trabalho, o número pode variar de país para país. De acordo com Guria, não foram feitos cálculos para a América Latina por falta de dados consistentes para a análise
Mas, no mais recente trabalho sobre o tema no Brasil, divulgado em outubro de 2013 pelo ICCT (Internacional Council on Clean Transportation), ONG que trabalha em cooperação com alguns órgãos governamentais no Brasil, o país aparecia como responsável por 3,5% das mortes mundiais decorrentes poluição atmosférica do trânsito.
No relatório do ICCT, o Brasil aparece como líder na adoção de medidas para reduzir a poluição do ar no trânsito, com a adoção de combustíveis mais limpos desde o ano passado. Segundo dados da própria OCDE, é o único país fora da Europa, Estados Unidos e Canadá a ter implementado essa mudança para ter um combustível equivalente ao nível 5 europeu. A Europa, EUA e Canadá já usam o combustível nível 6, enquanto os outros países adotam o nível 4 ou inferior. O relatório aponta no entanto que, se o país avançar para os padrões europeus mais rígidos, poderiam ser evitadas 2,4 mil mortes ao ano decorrente da poluição dos transportes previstas até 2030.
Enquanto isso, aqui no Brasil, um dos únicos países capaz de plantar seu combustível, assistimos, impassíveis, a desvalorização do proálcool, pela segunda vez. Alguém pode me explicar o mistério de tanta resistência a um combustível que não agride o meio ambiente e cujo bagaço pode ser usado como fonte geradora de energia? Mistérios como esse são do tipo que acharcam o bolso do brasileiro e fazem o país viver na rabeira da história.
Fonte: Dinni Amora - O repórter viajou a convite do ITF (Internacional Transport Forum), órgão da OCDE para estudos na área de transporte.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Prá rirmos um pouco em dias tão conturbados




Foto de Fernando Francischini.

CAOS NO TRANSPORTES: LUTA DE CLASSE OU "GUERRILHA URBANA"?

LUTA DE CLASSES OU GUERRILHA?
São Paulo viveu anteontem e também ontem mais um dia infernal nos transportes públicos (greve-surpresa de motoristas e cobradores de ônibus, que paralisaram, inclusive agressivamente, várias vias públicas da cidade). Isso já tinha ocorrido no RJ há poucos dias, onde também repercutiu nacionalmente outra greve, a dos garis. Ponto comum entre elas: os sindicatos respectivos negam qualquer tipo de participação nesses deletérios acontecimentos, alegando que tudo parte da iniciativa de grupos dissidentes dentro de cada categoria. O cidadão, que está sofrendo na própria carne as maléficas consequências dessa caótica humilhação quase diária, sempre fica procurando entender o que está ocorrendo com o país, que vive uma conturbação mais ou menos generalizada.
Seria, como afirmou o prefeito de SP, uma "sabotagem, com tática de guerrilha"? Ou seria uma luta de classe, por melhorias salariais e nas condições de trabalho? Se se trata de uma guerrilha, seria ela promovida por um grupo rebelde incendiário (tipo "black bloc") que estaria conspirando (teoria da conspiração) e jogando suas energias no "quanto pior, melhor"? Ou seria uma guerrilha de grupos dissidentes dentro de cada categoria profissional, que já não reconhecem nenhuma legitimidade nos sindicatos "oficiais" (tidos como peleguistas, por fazerem acordos espúrios com os "patrões")? Ou seria talvez uma "ação orquestrada" dos donos do capital (dos capitalistas detentores dos meios de produção), que estariam insatisfeitos com as tarifas dos ônibus? Ou ainda seria uma estratégia dos próprios sindicatos, que não querem aparecer nem ser sancionados e estariam então fazendo um deplorável jogo duplo consistente em acordos públicos com os "patrões" e paralisações violentas "por debaixo do pano"?
Juridicamente falando, toda luta de classe está amparada pela Constituição brasileira
(direito de manifestação, direito de reunião etc.), enquanto não haja excessos. De outro lado, se se trata de uma "guerrilha" (ações criminosas), o problema passa a ser policial e da Justiça, que atuam precariamente. A indefesa e esgarçada população não saberá oficialmente (tão cedo, pelo menos) a verdade (como até hoje não tem nenhuma explicação veraz sobre as destruições de centenas de ônibus em todo território nacional). Por quê? Porque o nosso é um Estado invertebrado e classista, que historicamente não consegue mesmo ou não deseja esclarecer a população da real e calamitosa situação do país. Se o Estado brasileiro não fosse, por absoluta incapacidade das nossas elites governantes e dominantes, predominantemente um gestor/executor de difusa política de mortandade, prontamente arquitetaria medidas preventivas de eliminação de conflitos e preservação de vidas. Mas não criamos, desde 1822, um Estado gerenciado por governantes comprometidos com a construção de uma próspera e equilibrada nação, fundada em valores nobres. Todo o contrário.
Na medida em que o esquálido Estado brasileiro (desarticulado, desnorteado e desorientado) se mostra titubeante, deixando de informar a população o que está verdadeiramente ocorrendo, incrementa-se a fundada desconfiança (sociológica) de que efetivamente vivemos uma demolidora "sociedade de massas rebeladas" (Ortega y Gasset), que é o mais diabólico veneno de contaminação e destruição da convivência humana, posto que, quando nos entregamos voluntariamente às vulgaridades do pensamento das "massas", não reconhecemos mais nenhuma liderança nem tampouco normas (jurídicas e éticas) orientadoras dos nossos comportamentos individuais ou coletivos. Nas sociedades de massas rebeladas cada grupo passa a atuar isoladamente e de forma direta, sobretudo por meios violentos (nos últimos 14 anos, 16 líderes sindicais na área dos transportes foram simplesmente assassinados), para a satisfação dos seus interesses, sem reconhecer a existência de outros grupos com os quais deveria civilizadamente dialogar e buscar consensos, que são os que promovem eficazmente sustentáveis progressos individuais e coletivos. Se esse tétrico diagnóstico sociológico não for equivocado, não há como deixar de reconhecer que, por absoluta incompetência mental e organizacional, estamos cavando diariamente nossa própria cova e inviabilizando o futuro das próximas gerações.

Luiz Flávio Gomes
Publicado por Luiz Flávio Gomes

É O FIM DO MUNDO! PRESO REDIGE HABEAS CORPUS EM LENÇOL!

CE: preso escreve em lençol pedido de habeas corpus ao STJ

Talvez inspirado pelo próprio nome, que nos remete ao Código de Hamurabi, o preso chamado Hamurabi Simplício da Silva, escreve pedido de habeas corpus num lençol e endereça à Ouvidoria da OAB-CE. Coisas de Brasil que não tem defensores públicos suficientes e "esquecem" os apenados no fundo das masmorras. Como no tempo de Hamurabi.

 

Silva cumpre pena na unidade 2 do Instituto Presídio Professor  Olavo Oliveira, em Itaitinga (CE). O inusitado documento foi endereçado à ouvidoria da Ordem dos Advogados do Brasil do Estado (OAB-CE). Na tarde de terça-feira, o habeas corpus foi entregue ao ouvidor do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, pela ouvidora da OAB-CE,  Wanha Rocha.
Detento alega que já teria direito ao regime semiaberto
Detento alega que já teria direito ao regime semiaberto
Segundo Wanha, o encarcerado se valeu de "um direito que ultrapassa os limites da prisão", sem deixar de reparar a "mídia" usada. "Em pleno século XXI, voltamos à pré-história, onde o preso usou uma espécie de pergaminho, uma forma arcaica de comunicação, para expressar o seu direito, numa época que se vive a era da tecnologia", afirmou.

O presidente da OAB-CE, Valdetário Monteiro, acredita que este é um entre muitos casos de presos do Estado, que perdem o benefício da lei por falta de um defensor público para apresentar um habeas corpus em hora, local e por meios adequados. "Ele procurou a OAB, porque ela está presente, tem credibilidade e, em certos casos, até substitui o Ministério Público", comentou o presidente.
Segundo a assessoria de comunicação do STJ, o habeas corpus começaria a tramitar nesta quarta-feira, quando sua admissibilidade será analisada. Há dúvidas se o pedido deve ser remetido ao Tribunal de Justiça do Ceará e se ele pode seguir tramitando em tecido.
Fonte: Jornal do Brasil
Publicado por Malu Simões

quinta-feira, 22 de maio de 2014

DESESPERANÇA...


Crescemos, todos, embalados pela cantilena de que éramos o país do futuro....
Com gigantesco território, climas os mais diversos, natureza exuberante, população de todas as etnias, poucos vulcões e terremotos, tínhamos todas as credenciais para figurar com destaque dentre os povos felizes e prósperos.
Apesar dos tropeços, formamos uma elite de pesquisadores, cientistas e empreendedores capazes de resolver crises e apontar rumos. Nossos artistas encantam e criam, sem amarras e limitações.
Atravessamos períodos econômicos turbulentos, com inflação que fazia com que os preços da manhã fossem menores que os preços da tarde, até que a imaginação criadora e competência corrigissse-nos o rumo. A inflação penalizava os salários e agravava as distorções sociais.
Desde Cabral, seguimos castrados pelas estruturas de poder, políticas e econômicas. Outros povos viveram dias conturbados, de convulsão social, que acabaram, a duras penas, criando instituições e sentimentos duradouros e construtivos.
Por aqui, cultivamos a ilusão de que éramos um povo ordeiro e pacato, e enfrentamos as crises embalados por discursos maravilhosos e promessas não cumpridas. A pobreza e a miséria habitavam guetos pouco visíveis, subalternas e reprimidas.
Criamos e aplaudimos estruturas palacianas de poder, e a história cuidou de lançar ao anonimato os heróis do dia a dia, sem palanques, gastos e nomeações. Lotamos os órgãos públicos de amigos e compadres incompetentes, obrigados tão somente a manter a comodidade e reinado do mandatário nomeador.
Estimulamos a convicção de que a política é tema para os políticos, e qualquer envolvimento, pelo cidadão comum, atrapalha seu comércio e relacionamento social. Descobrimos, tarde, que o exercício do poder, em ambiente de castelo e sem peias, revela desonestos e imorais os que, enquanto candidatos, entoavam hinos e promessas maravilhosas.
Somos vítimas dos algozes que escolhemos, do vereador ao senador, do prefeito ao presidente, integrantes de siglas sem conteúdo, meros passaportes a cargos públicos. Apesar dos avanços, sucateamos escolas, vivemos inseguros e a saúde anda distante.
Das ilusões que cultivamos ao longo da história, resta ainda o mito de que Deus é brasileiro, e a esperança de que um dia descerá, para punir corruptos e aproveitadores da coisa pública. Somos escravos da ditadura dos palácios, dos personalismos idiotas e do compadrio do poder.
Talvez, num futuro distante, voltemos a ser o país do futuro. 


Fonte: Pedro Novaes
Publicado por Malu Simões 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Revista francesa detona o Brasil e aponta Copa no país como o “Mundial do Medo”.

 
 
A renomada revista FRANCE FOOTBALL traz sempre belíssimas capas, ilustradas com fotos de lances sensacionais, gols, voleios, troféus, torcidas celebrando com suas bandeiras, etc... Mas esta semana veio com uma "Edição de Luto".
 
Onde deveria estar escrito "Ordem e Progresso" foi colocada uma tarja negra.
Description: cid:X.MA1.1400013912@aol.com
No subtítulo diz: Atingido por uma crise econômica e social, o Brasil está longe de ser aquele paraíso imaginado pela FIFA para organizar uma Copa do Mundo, a menos de 5 meses do mundial, o Brasil virou uma terrível fonte de angústia. A revista FF é a mais respeitada publicação de futebol no mundo.

O prêmio "Ballon d'Or", foi criado por ela, e a FIFA teve que pagar para ter o direito de promover tal prêmio. Também foi dela a série de reportagens que culminaram na suspensão do campeonato Italiano de 2005/06, assim como as denúncias de corrupção que resultaram na queda de João Havelange.
A revista pode ser acessada no site: www.francefootball.com mas a reportagem, de 12 páginas, não está liberada no Brasil.
Alguns fatos sobre a copa:

Política
·         Apesar do lema brasileiro: "Ordem e Progresso", o que menos se vê na preparação deste mundial, é Ordem ou Progresso.
·         A FIFA não pediu ao Brasil para sediar a Copa, foi o Brasil que procurou a FIFA e fez a proposta.
·         A corrupção no Brasil é endêmica, do povo ao governo.
·         A burocracia é cultural, tudo precisa ser carimbado, gerando milhões para os Cartórios.
·         Tudo se desenvolve a base de propinas.
·         Todo o alto escalão do governo Lula está preso por corrupção, mas os artistas e grande parte da população acham que eles são honestos, e fazem campanhas para recolher dinheiro para eles.
·         Hoje, tudo que acontece de errado no Brasil, a culpa é da FIFA, antes era dos EUA, já foi de Portugal, o brasileiro não tem culpa de nada.
·         O Brasileiro dá mais importância ao futebol do que à política.
·         O Brasileiro elege jogadores de futebol para cargos públicos.
·         Romário (ex-Barcelona) é hoje deputado. Aproveita o descontentamento com a Copa para se auto-promover, mas nunca apresentou um projeto de lei sobre saúde ou educação. Sua meta é dar ingresso da Copa para pobre (como se essa fosse a prioridade para um pobre brasileiro).
·         O Deputado mais votado do Brasil é um palhaço analfabeto e banguela, que faz uma dança ridícula, com roupas igualmente ridículas, e seu bordão é: "pior que está não fica". Será?
·         Em uma das músicas deste palhaço analfabeto ele diz: "Ele é ladrão mas é meu amigo!", Isso traduz bem o espírito do Brasileiro. (http://letras.mus.br/tiririca/176533/)
·         Brasileiros se identificam com analfabetos.
·         A carga tributária do Brasil é altíssima maior que a da França, e os serviços públicos são péssimos comparáveis aos do Congo.
·         Mas o Brasileiro médio pensa que ele mora na Suíça. Quem está lá, na verdade, é a FIFA.- Há um dito popular que diz que "Deus é brasileiro".
·         A FIFA, como imagem institucional, busca não associar-se a ditaduras. Tanto que excluiu a África do Sul na época do Aparthaid e, ao contrário do COI, recusou a candidatura da China, apesar das ótimas condições que o país oferecia. Mas o Brasil, sede da Copa, vive um caso de amor com ditaduras.
·         O Brasil pleiteava uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, para sentar-se ao lado França, mas devido ao seu alinhamento com ditaduras, a França já se manifestou contrariamente.
·         A Presidente Brasileira parece estar alienada da realidade e diz que será o melhor mundial de todos os tempos, isso, melhor que o do Japão, dos EUA, da França, da Alemanha.
·         O governo brasileiro acaba de gastar 400 milhões de Euros com compras de armas para a polícia e disse estar disposto a colocar o exército na rua para proteger a Copa contra os... Brasileiros (?) Isso mesmo, o governo está ameaçando seu próprio povo.
·         Há um movimento de alguns jogadores de futebol, liderado pelo ídolo do Lyon (França) Juninho Pernambucano, chamado "Bom Senso", pedindo conscientização dos jogadores.
·         Analisando os países sedes desde 1970, o número de mortes em estádios, nos 16 anos prévios a cada edição da Copa: México: (1970): 06 mortes; Alemanha (1974): 00 mortes; Argentina (1978): 04 mortes; Espanha (1982): 00 mortes; México (1986): 12 mortes; Itália (1990): 00 mortes; EUA (1994): 00 mortes; França (1998): 00 mortes; Japão (2002): 00 mortes; Coreia do Sul (2002): 00 mortes; Alemanha: (2006): 00 mortes; Africa do Sul: (2010): 17 mortes; Brasil: (2014): 234 mortes;
·         As autoridades dizem que foram pegas de surpresa!
·         Não há transporte por trens.

Saúde

·         Reze para não ter problemas de saúde enquanto estiver alí.
·         Vacina contra febre amarela é recomendada.
·         Use repelentes, no Brasil ainda há pessoas morrendo com dengue, malária ou doença de chagas, já erradicadas na França no século XVIII.
·         Faça um seguro de saúde privado antes de ir ao Brasil.
·         Médicos privados cobram mais de 100Eurs por consultas de 20minutos.
·         Os hospitais públicos são péssimos, comparáveis a zonas de guerra. Vide
·         A frase de Ronaldinho Fenômeno virou hit no Twitter e record e visualizações no youtube.
·         O Pelé pediu para os Brasileiros esquecerem os problemas e curtirem a Copa.

Hospedagem

·         Paris é a cidade mais visitada do mundo, com quase 20 milhões de turistas / ano. São Paulo é menos visitada que a pequena Benidorm na Espanha, ou que a cinza Varsóvia, na Polônia ou a poluída Chenzen na China.
·         São Paulo perde para Buenos Aires, Cuzco e outras cidades Sulamericanas.
·         Nem no Brasil é a mais visitada. Ninguém faz turismo em São Paulo.
·         Amarga o posto 68 na lista das mais visitadas do mundo.
·         No entanto, um hotel em São Paulo custa em média 40% mais do que se hospedar em um equivalente hotel em Paris.
·         Na época da Copa, um hotel de baixa qualidade em São Paulo chega a pedir 800 Euros por noite.
·         Os brasileiros não tem hábito de intercambiar casas, alugar sofás ou hospedar pessoas por sites em internet.
·         Leve adaptador de tomada. O Brasil adotou um sistema que só existe no Brasil, e muda a cada 4 ou 5 anos, gerando milhões para algumas empresas.

Telecomunicações

·         Minuto de celular mais caro do mundo. Videhttp://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1352956-minuto-do-celular-no-brasileo-mais-caro-do-mundo.shtml
·         O sinal é péssimo, um dos piores do mundo.
·         4G não existe na maioria das cidades.
·         A internet é horrível e caríssima. Para o Brasil chegar aos níveis do Iraque deveria dobrar o investimento em banda larga. Vide http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/conexao-de-internet-no-brasil-e-mais-lenta-que-no-iraque-e-cazaquistao

Segurança

·         Se você não gostou do que leu até agora, o pior está aqui.
·         No Brasil há mais assassinatos que na Palestina, no Afeganistão, Síria e no Iraque JUNTOS.
·         No Brasil há mais assassinatos que em toda a AMÉRICA DO NORTE + EUROPA + JAPÃO + OCEANIA.
·         A guerra do Vietnã matou 50.000 pessoas em 7 anos. No Brasil se mata a mesma quantidade em um ano.
·         Ano passado foram 50.177 segundo o governo, segundo a ONGs superam 63.000 mortes.
·         Todo brasileiro conhece alguém que foi assassinado.
·         1% dos casos resultam em prisão.
·         Este 1% não chega a cumprir 1/6 da pena, e é beneficiado por vantagens que se dão aos criminosos.
·         As prisões parecem masmorras e não recuperam.
·         Rebeliões com dezenas de mortos, pessoas decapitadas, esquartejadas são frequentes.
·         Recomenda-se levar uma pequenas quantidade de dinheiro para caso de assaltos. É comum assassinarem as pessoas que nada tem para o assalto.
·         Não leve o cartão consigo, você pode ser vítima de uma espécie de sequestro que só tem no Brasil: "Sequestro Relâmpago".
·         Não use relógios, máquinas fotográficas, celulares, pulseiras, brincos, colares, anéis, bolsas caras, bonés caros, óculos caros, tênis caro, etc... Vista-se da forma mais simples possível.
·         Se for assaltado, não reaja.
·         Não ande pelas ruas após as 22hs.
·         Caixas eletrônicos não funcionam após as 22h30, devido aos assaltos. Os políticos, no lugar de aumentar a segurança, tiveram a brilhante idéia de proibir o cidadão de bem de tirar dinheiro do caixa.
·         Os bancos fecham as 16hs.
·         Só faça câmbio em bancos ou casas autorizadas. Existe uma grande quantidade de moeda falsa e estrangeiros são alvo fácil.
·         Policiais são monoglotas. Aprenda frases como: "Eu fui assaltado"; "preciso de ajuda", "estou ferido", "sou francês, leve-me ao consulado por favor"
·         Há falsas blitz para assaltar pessoas.

Conclusão

·         O que falta no Brasil é educação. Os números são assustadores, mesmo quando comparados com seus vizinhos sulamericanos.
·         O Brasil tem uma porcentagem de universitários menor que o Paraguai;
·         Apenas 3% dos Brasileiros são bilingues.
·         A Argentina tem 5 prêmios Nobel, a Colombia 3, o Chile 3, a Venezuela 1, a Colombia 4, o Brasil? Zero!
·         Entre as 300 melhores Universidades do mundo, não tem nenhuma Universidade Brasileira.
·         O país tem 9% de analfabetos;
·         No Brasil há 33.000.000 de analfabetos funcionais.
·         Ano passado surgiram 300.000 novos analfabetos.
·         No ranking da ONU de 2012 o Brasil, que já estava mal colocado, caiu mais 3 posições, e hoje é o número 88 no mundo. (A França é 5.)
·         O Brasil fica atrás de Belize, Ilhas Fiji, Tchad, Azerbaijão, Ilhas Maurícios, Uzbequistão, Mongólia, Paraguai, Trinidad e Tobago, Belarus, Tijiquistão, Botswana, São Tomé e Príncipe, Namíbia, Santa Lúcia, Moldavia... Até atrás da Palestina em guerra, o Brasil conseguiu ficar.
·         UMA VERGONHA INTERNACIONAL mas o brasileiro está muito feliz de ser pentacampeão de futebol.
Nos corredores da FIFA já se admite que foi o maior erro da história da Instituição eleger o Brasil como sede. O que se fala é que os dirigentes deveriam ter ouvido o grande Estadista Francês Charles de Gaulle, quando disse: "O Brasil não é um país sério".
 
 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

FRASE QUE RESUME A REALIDADE BRASILEIRA

 

“Corruptissima re publica plurimae leges”, ou em português “Quanto mais corrupto o Estado, maior o número de leis”.

De autoria do historiador e político romano Tácito (55-120), essa máxima define bem o cenário atual tributário de nosso País. Por possuir uma das mais complexas legislações tributárias do mundo, o Brasil enforca o empresário com a extensa gama de regras presente em nosso ordenamento. Aliás, o demasiado número de normas parece feito e pensado para confundir e não regular.
Para se ter uma noção do caos, em dezembro ficou conhecido o advogado mineiro Vinicios Leoncio, que compilou numa publicação todas as legislações tributárias adotadas por municípios, Estado e União durante mais de 23 anos. Resultado: o livro possui 41 mil páginas, 7,5 toneladas e 124 mil m² de papel presos a sete pinos. Um objeto de 2,1 metros de altura. A cada dia são editadas 46 novas normas, totalizando uma quantia de 12 mil atualizações ao final do ano – 5,8 por hora útil.
Segundo a Fiesp, a farta legislação é uma das responsáveis pelo Custo Brasil.
Isso afeta a economia, na medida em que  aproveitando dessa malha de regras e normas, determinados setores de nossa sociedade, compostos por gente que busca conquistar seus objetivos sem se preocupar por quais meios, conseguem encontrar brechas para sobreviver impunemente.
Atos ilícitos muitas vezes são relevados por mera lacuna legal. Ou por leis contraditórias, que geram discussões eternas em nossos tribunais, que no fim não conseguem cumprir essas regras.
Conforme preceitua o jurista Cesare Beccaria em meados do século XVIII, em sua obra Dos Delitos e das Penas, o que importa é a certeza da punição e não o rigor do castigo, ou analogamente, há de se dizer que o importante não é o volume de normas, mas a certeza do cumprimento das já existentes. Exatamente o oposto do que vemos no Brasil, não só pela ineficácia da execução, mas também pelo tempo que leva para tal.
 ACHAM NECESSÁRIO MAIS ALGUM COMENTÁRIO?

QUAIS SÃO NOSSAS CRIATURAS MALIGNAS?


Tudo levava a crer, no princípio do século XXI, que poderosas energias estavam nos conduzindo ao sucesso mundial (taxa de crescimento maior que a média mundial, baixo desemprego, moeda estável, fortes exportações etc.). Novamente, no entanto, os anos de opulência econômica, consumista e especulativa não significaram opulência cultural e educacional. Ficamos na superfície e esquecemos da essência do progresso humano consistente. Rapidamente todo o futuro vai de desmantelando, como se fosse um castelo de areia. Somos um país sem futuro que só vive do presente, mas ancorado no passado medonho que o persegue: selvagerismo, teocratismo, autoritarismo, segregacionismo, ignorantismo, parasitismo e desigualitarismo. São essas, dentre outras, as criaturas malignas que habitam nosso subsolo, salpicado de fanatismo e populismo de todo tipo. O cenário trágico se fecha quando agregamos a tudo isso a ignorância auto-satisfeita (veja R. Argullol, El País de 10/5/14, p. 35), que contempla, década após década, a derrocada do país e apaticamente nada faz contra a destruição dos jovens talentos que sempre foram nossa esperança (quem não aprende com a sua história, tende a repetir os mesmos erros).
Não usufruímos nada do Renascentismo (séculos XV e XVI) porque fomos colonizados sob o império da cultura feudal da Idade Média. Não nos modernizamos e muito menos nos emancipamos com o Iluminismo (dos séculos XVII e XVIII), porque a elite dominante deliberou manter a cultura colonialista precedente, mesmo após a independência do Brasil, que se deu em 1822 (ano em que nos tornamos liberais e escravagistas ao mesmo tempo; sendo duas coisas que se excluem, protagonizamos um paradoxo inigualável em todo planeta). Nunca desfrutamos de liberdade plena, porque na maior parte da nossa existência fomos conduzidos por regimes de exceção (militares). E agora não estamos navegando na onda da globalização do mercado porque a ignorância da massa (veja Ortega y Gasset: edição de 2013) controlada pelas elites não nos permite ser competitivos internacionalmente. De outro lado, fica cada vez mais evidente que as benesses da globalização não foram feitas para todos (os super-ricos globais estão acumulando a quase totalidade da riqueza gerada pelos mercados mundializados – veja Bauman: 2014).
O problema seria nossa colonização teocrática e autoritária, nossas elites parasitárias, o capitalismo concentrador mundial, os políticos, a corrupção, a ditadura, o ignorantismo, o segregacionismo? Minha primeira conclusão: não podemos ser complacentes com os donos do poder, seja o interno, seja o internacional. A postura desavergonhada se generalizou como grama daninha e a economia consolidou sua apropriação da política e da justiça (embora existam alguns conflitos em certos momentos). Estamos arruinando, de novo, as possibilidades de construir uma sociedade moderna, culta, honesta e competitiva. Em lugar da escandinavização (melhora da qualidade de vida, da escolaridade e da renda per capita, tal qual a elite “escandinavizada”: Noruega, Finlândia, Islândia, Holanda, Coreia do Sul etc.), o que o horizonte nos mostra é a africanização (mais miséria, menos escolaridade, mais desorganização social, menos esperança, menos empregos, menos exportações, mais indignação, mais populismo e, sobretudo, mais violência, incluindo-se a fascista).
Luiz Flávio Gomes
Publicado por Luiz Flávio Gomes

A REALIDADE DA EXTORSÃO DO SOCIALISMO: CARREGANDO UM ELEFANTE

Nota 1000

 Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia ?Apenas 3:

1. Grécia  2. Portugal  3. Espanha. Os três estão endividados até o pescoço.

Eis as razões, segundo definições clássicas de 
 MARGARETH THATCHER  :

 "O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros".

 "É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade".
"Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber".
"O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém".
"Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação". Se você trabalha, você deve trabalhar mais duro ainda, pois milhões de pessoas dependem do seu trabalho.
São as pessoas que vivem do Fome -Zero, do Bolsa-Invasão, do Bolsa-Desemprego, do Bolsa-Escola, do Bolsa-Família, do Bolsa-Cota, do Auxílio-Reclusão, ou que recebem, sem trabalhar, o Vale-Leite, o Vale-Gás, o Vale-Tudo etc.

PARA QUEM AINDA NÃO LEU! 
 Artigo de Marco Antônio Villa 
              
O ESTADO DE S. PAULO  
O Brasil é um país fantástico.Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos.O mais recente é Dilma Rousseff.
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças.Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando,não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim,durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia.Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos acabou premiada:virou ministra de Minas e Energia.Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop.Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o presidente eleito.
Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio.Nada fez digno de registro.Mas novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa um projeto, uma ideia, foi alçada a sucessora de Lula.
Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar,durona,implacável e desinteressada de política.Como deveria ser uma presidente a primeira no imaginário popular.
Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura,muito dura.Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela e só para ela a campanha eleitoral começou em 2008.Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado.Mas a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela e violando abertamente a legislação eleitoral.
Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção.Também,pudera:não há na História republicana nenhum caso de um presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos ministros acusados de atos lesivos ao interesse público.
Com o esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo,a presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%),apesar de todos os artifícios utilizados,em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%.Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente,na América do Sul,do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação à 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos,e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle.E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.
As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram.Os milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista.
Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso.E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade.. Nesse ritmo, logo veremos o ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos: a criação da Sunab.
Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal: ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o presidente "devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total".

sexta-feira, 16 de maio de 2014

A prosperidade econômica é uma festa, mas nós…


Depois de um período de bom crescimento econômico (de 2000 a 2010), favorecido por várias circunstâncias internas e internacionais (alto valor das nossas mercadorias, câmbio – o real – estável, declínio na taxa de desemprego, mercado interno aquecido, inflação controlada, 7ª economia do planeta, conforme o Banco Mundial, etc. – veja Schwartsman e Giambiagi: 2014), começamos a nos imaginar membros do clube da prosperidade mundial emergente. Quando a classe C, chamada malandramente de classe média, tomava gosto pelo consumismo (essa foi a forma de integração social eleita, muito mais rápida que o longínquo e custoso sistema educacional de qualidade) e não se intimidava com o endividamento, eis que nos jogam uma jarra de água fria na cabeça, bloqueando, outra vez, nossa experiência com a modernidade ilustrada, que só pode acontecer quando abrandarmos nossa brutal desigualdade.
Do que em 2014 nós brasileiros estamos nos conscientizando? De duas coisas: (a) a vida próspera do capitalismo mundial é uma festa, celebrada normalmente nas alturas com jatos executivos caríssimos (Gulfstream, por exemplo – veja Rothkopf: 2008), mas para ela nós não fomos convidados: a concentração da riqueza e o aumento descomunal da desigualdade estão cumprindo a profecia de São Mateus (13,12): “Porque ao que tem, se lhe dará mais e abundará; ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado”, ou seja, os super-ricos globais estão cada vez mais ricos e, os pobres, a cada dia, mais pobres – veja Freeland: 2012; (b) o Brasil é um dos Brics (países emergentes), mas não pode esquecer que, antes de tudo, faz parte da economicamente ingloriosa América Latina. Esta e a África são os dois continentes mais violentos e desiguais do planeta.
Nosso futuro próspero, rumo a mais igualdade material, voltou a ficar comprometido. A esperança foi substituída pela decepção, pelo desapontamento, que pode afetar a sociedade inteira, especialmente a juventude, por várias décadas no século XXI. É flagrante a crise da ética, da cultura, da educação, da formação profissional, do emprego estável remunerado dignamente etc. Depois de 514 anos, ainda ¾ da população brasileira são analfabetos funcionais. Nosso cenário de prosperidade se obscureceu. Vendo um mar de sangue correndo pelas cidades e pelos campos, cabeças decepadas, o pibinho, o retorno da inflação, o endividamento familiar, a desonestidade dos políticos e seus financiadores etc., perguntamos, perplexos: o que fizemos (os brasileiros) para merecer tanta desgraça? Seríamos dotados de muita ingenuidade quando reafirmamos nossa esperança no país diante dos mínimos sinais de vitalidade?
Luiz Flávio Gomes
Publicado por Luiz Flávio Gomes

Deputado Flavio Bolsonaro apresenta proposta de lei contra doutrinação ideológica nas escolas

 
Deputado Flavio Bolsonaro apresenta proposta de lei contra doutrinao ideolgica nas escolas
Todo leitor deste blog sabe como valorizo a verdadeira educação, e por isso mesmo venho combatendo a doutrinação ideológica em nossas escolas e universidades. Só posso, então, aplaudir a iniciativa do deputado
Todo leitor deste blog sabe como valorizo a verdadeira educação, e por isso mesmo venho combatendo a doutrinação ideológica em nossas escolas e universidades. Só posso, então, aplaudir a iniciativa do deputado Flavio Bolsonaro de apresentar projeto de lei para que o Rio tenha, finalmente, uma “escola sem partido”.
O projeto foi inspirado na ONG de mesmo nome, liderada por Miguel Nagib, que vem fazendo um excelente trabalho nessa luta por um ensino livre de proselitismo ideológico. Todos nós conhecemos bem a doutrinação marxista que começa bem cedo nas escolas e vai apenas escalando até chegar nas universidades. Aqueles alunos que ousam remar contra a maré vermelha são muitas vezes hostilizados, repreendidos e podem até sofrer punições nas notas.
Ninguém mais aguenta tanta lavagem cerebral. E não pensem que isso é paranoia da “direita”. Claudio Haddad, em entrevista recente a Veja, afirmou categoricamente que o objetivo do governo é doutrinar. Por isso o projeto de Bolsonaro merece atenção e reflexão. Logo em seu primeiro artigo fica claro o que está em jogo, e o que cada pai deveria tomar conhecimento para que possa colaborar com um ensino menos invadido pela ideologia:
Art. 1º. Fica criado, no âmbito do sistema de ensino do Estado do Rio de Janeiro, o Programa Escola Sem Partido, atendidos os seguintes princípios:I – neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado;II – pluralismo de ideias no ambiente acadêmico;III – liberdade de aprender, como projeção específica, no campo da educação, da liberdade de consciência;IV – liberdade de crença;V – reconhecimento da vulnerabilidade do educando como parte mais fraca na relação de aprendizado;VI – educação e informação do estudante quanto aos direitos compreendidos em sua liberdade de consciência e de crença;VII – direito dos pais a que seus filhos menores não recebam a educação moral que venha a conflitar com suas próprias convicções.
As escolas foram dominadas pelos “revolucionários”, que as encaram como poderoso instrumento de propaganda ideológica. A “pedagogia social” virou eufemismo para lavagem cerebral, para incutir desde cedo em cabeças ainda ingênuas novos valores (ou anti-valores), muitas vezes contrários aos tradicionais valores familiares ou religiosos. O “kit gay” de Fernando Haddad vem à mente, “ensinando” aos adolescentes como é legal gostar hoje de meninos, amanhã de meninas.
Em vez de ensinar português, matemática, geografia e ciências, com critérios mais objetivos, os professores preferem passar mensagens ideológicas, politicamente corretas, coletivistas, hedonistas, moralmente relativistas, defensoras de um estado cada vez mais onipresente em nossas vidas.
Nossos filhos saem das escolas sem saber fazer contas direito, achando que “nóis pega o peixe” é uma forma “apenas diferente” de se expressar, e cheios de ladainha marxista na cabeça, repetindo vários slogans ideológicos. É isso que queremos? É esse o caminho para construir um país desenvolvido e civilizado? O projeto de lei coloca como as funções de um professor isento:
Art. 3º. No exercício de suas funções, o professor:I – não abusará da inexperiência, da falta de conhecimento ou da imaturidade dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para esta ou aquela corrente político-partidária, nem adotará livros didáticos que tenham esse objetivo;II – não favorecerá nem prejudicará os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, religiosas, ou da falta delas;III – não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas;IV – ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade – as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito;V – deverá abster-se de introduzir, em disciplina obrigatória, conteúdos que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos estudantes ou de seus pais.
Os quatro primeiros itens são básicos, e não há como discordar deles, em minha opinião. O último item pode suscitar alguma controvérsia maior. Se pais mais fundamentalistas acharem que a teoria darwinista não deva ser ensinada, pois vai contra suas convicções religiosas, como fica? Temos aqui um impasse. Haverá uma região cinzenta, naturalmente.

Mas o alerta está claro: é preciso dar um basta a esse abuso que as esquerdas vêm praticando com o controle da educação e, por tabela, das mentes mais ingênuas dos jovens. Resgatar a ideia de uma educação isenta de politicagem é fundamental para melhorar a qualidade do ensino no país, que está em péssimo estágio, como sabemos (e como todo indicador internacional mostra). O projeto de Flavio Bolsonaro merece apoio e deveria servir como exemplo para o país todo.

Fonte: JusBrasil

ECONOMISTA DINAMARQUÊS DIZ QUE REELEIÇÃO DE DILMA TRARÁ UM DESASTRE AO PAÍS

Economista dinamarquês 'detona' o Brasil e indica melhor investimento para fugir do caos
 
Economista dinamarqus detona o Brasil e indica melhor investimento para fugir do caos

SÃO PAULO – O economista-chefe e CIO (Chief Investment Officer) do Saxo Bank na Dinamarca, Steen Jakobsen, afirmou que o Brasil vive uma das piores situações políticas possíveis e que o cenário macroeconômico do país está preocupante. "A situação macro do Brasil é a pior dos países que eu já visitei. E eu visito 35 países por ano", disse durante o evento 'Criando Sucesso Operando em Mercados Globais', na última terça-feira , dia 06.
Segundo ele, essa atual situação é culpa do governo Dilma, que resolveu adotar um modelo experimental que "é uma verdadeira festa" e, desde o começo, estava fadado ao fracasso. "O Brasil tem os políticos que merece, porque são vocês, brasileiros, que votam errado e colocam eles lá. A atual presidente, por exemplo, não sabe o que quer e está completamente perdida" , disse Jakobsen. "Além disso, o Banco Central também está perdido e os conflitos aumentam a cada dia. A falta de reformas e as decisões políticas fora do tom deixaram a situação insustentável", completou.
Para o especialista, se as pessoas votarem certo, as coisas irão melhorar em 2015, mas 2014 será mais um ano difícil, afinal, o governo não irá conseguir segurar a inflação, que irá ultrapassar o teto da meta, e nem fazer o país crescer. "O PIB brasileiro crescerá menos que 1% em 2014", afirmou.

Só uma crise de verdade pode nos salvar

Se a atual presidente não for reeleita, vai ser bom para a economia, mas, de acordo com Jakobsen, talvez uma vitória da Dilma seja até positivo, pois "o Brasil precisa de uma crise de verdade, com uma magnitude enorme, para ver se toma jeito. E com ela isso irá ocorrer" . "A ruptura irá ocorrer nas eleições e essa será a oportunidade de o país mudar", disse.
No entanto, o especialista ainda ponderou que talvez nem essa seja a solução, afinal, segundo ele, apesar de a única forma de conseguir mudanças seja por meio do fracasso, "o Brasil é o campeão mundial em fracassos e ainda não mudou".

Onde investir em meio ao caos?

Assim, em meio a todo o caos que o Brasil está vivendo, com intensa volatilidade, crescimento baixo, inflação nas alturas e uma das maiores taxas de juros do mundo, é importante saber onde investir seu dinheiro, afinal, a aversão a risco tomou conta dos mercados brasileiros há muito tempo, visto que a bolsa de valores só anda de lado.
O economista-chefe indicou aos brasileiros, como melhor opção de investimento no momento, a renda fixa, em especial, os títulos públicos do Tesouro Direto. "O brasileiro precisa aproveitar essa taxa de juros altíssima, afinal, pelo menos para alguma coisa ela tem que servir. Por isso, os investidores devem entrar forte em renda fixa e, ao mesmo tempo, ficar bem longe do mercado de equities, afinal, na atual conjuntura ele está muito perigoso" , alertou. "Depois das eleições, se tudo der certo, os brasileiros podem voltar a pensar em bolsa de valores", completou.

Copa do Mundo

Por fim, Jakobsen afirmou que sediar a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016 foi a pior coisa que o Brasil poderia ter decidido (ou se proposto a) fazer. "O dinheiro que deveria estar indo para lugares extremamente carentes, está indo para coisas inúteis. O Brasil só estará pronto para receber uma Copa do Mundo em 20 ou 30 anos", finalizou o dinamarquês.

Fonte: Uol Economia

quinta-feira, 15 de maio de 2014

LULLA COM OS BENS BLOQUEADOS E INVESTIGADO ? ISSO É UM SONHO...

 
 
 
A SERVIÇO DA COMISSÃO DA VERDADE INFORMAMOS QUE:
O BRASIL AINDA TEM SOLUÇÃO
 
Para ciência de todos, aparentemente o HOMEM NÃO É MAIS INTOCÁVEL, acrescento ainda o  CPF do ex-presidente  para consulta de demais processos no site do TRF, é:
CPF: 
070.680.938 -68.
 
                 

               LULA... FINALMENTE ESTA PERDENDO!

SAIU NA IMPRENSA PORTUGUESA PORQUE, COMO TODOS SABEM,
A IMPRENSA BRASILEIRA É MUITO BEM PAGA PELO PT PARA PROTEGÊ-LO.

ENTÃO, TEMOS QUE FAZER NÓS, INTERNAUTAS, O PAPEL QUE A IMPRENSA NÃO FAZ.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PEDIU O BLOQUEIO DOS BENS DO LULA NO VALOR DE  R$ 9.526.070,64   POR  IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

É difícil de acreditar,
não é mesmo ?
Então confira o processo na Justiça Federal:
htpp://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?secao=DF&proc=78070820114013400 < http://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?secao=DF&proc=78070820114013400 >

Depois de abrir o link acima, clique em " PARTES" e verá o nome do Lula. Se quiser poderá acompanhar o desfecho.
Processo: 0007807-08.2011.4.01.3400
Classe: 65 – AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Vara: 13ª VARA FEDERAL
Juiz: PAULO CESAR LOPES
Data de Autuação: 31/01/2011
Assunto da Petição: 1030801  –  DANO AO ERÁRIO –
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA  –  ATOS ADMINISTRATIVOS – ADMINISTRATIVO

Observação:  ASSEGURAR O RESSARCIMENTO DOS BLOQUEIO DOS BENS DO LULA!
A notícia que todo Brasil esperava foi publicada em 23/10/12 no jornal Correio da Manhã em Portugal, quem quiser confirmar é só clicar no endereço abaixo: no site português: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/ministerio-publico-pede-bloqueio-de-bens-de-lulaIsso é a pontinha do iceberg. 
Se resolverem investigar fortemente o BNDES e
Eike Batista iremos chegar a pelo menos US$ 40 bilhões segundo a revista americana FORBES .

Os PTralhas estão doidos com a notícia se espalhando.